Além dos mandados de prisão e busca e apreensão, foram decretados o sequestro de bens imóveis e veículos, bem como o bloqueio de valores que podem chegar a R$ 70 milhões.

Cantor sertanejo é suspeito de movimentar quase R$ 10 milhões provenientes de atividades ilegais ligadas ao jogo do bicho e apostas esportivas.

O principal alvo da operação é um empresário da área da saúde que utilizava ambulâncias para o transporte de entorpecentes.

Segundo o órgão, ele e a esposa, Gabriela Souza, teriam cometido os crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e uso de documento falso. O casal foi preso no dia 14 de julho.

O sequestro de bens que somam mais de R$ 2 bilhões também foi determinado pela Justiça; ao menos duas casas de apostas estão entre os alvos da operação.

É a terceira fase da operação com o objetivo de dar continuidade às demolições de imóveis construídos pela organização criminosa, especialmente na comunidade do Parque União.

A determinação de Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda prevê sanções que podem chegar a multa de R$ 20 milhões e cassação da atividade para as empresas que não cumprirem as obrigações.

De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Civil, um traficante, apontado como responsável pelos conflitos entre as facções Comando Vermelho e o Terceiro Comando Puro, no Morro dos Macacos, foi preso.

O criminoso estava inicialmente vinculado às finanças e à prática de lavagem de dinheiro para o miliciano Danilo Dias Lima, o "Tandera", mas teria se aliado à milícia de Luis Antônio da Silva Braga, o "Zinho".

De acordo com o MP, o PCC teria injetado R$ 54 milhões na Transwolff, uma das empresas de ônibus, em 2015. O dinheiro do crime vem sendo lavado pela companhia desde então. Em 2015, vale frisar, a transferência de recursos já teria indicado a prática de lavagem de dinheiro.

A ex-parlamentar, condenada por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ocupa o cargo de secretária municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e Igualdade Racial na cidade de São João de Meriti/RJ.

Ao longo das diligências, foram identificadas empresas que atuavam no comércio de produtos proibidos e/ou importam mercadorias para o país sem cumprir com as obrigações fiscais cabíveis.

A operação Cosa Nostra Fraterna cumpriu mandados de busca e apreensão em 21 endereços ligados a nove pessoas e sete empresas investigadas, nos bairros da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Campo Grande e Santa Cruz, além do município de Seropédica.

A operação tinha como principal objetivo buscar em Florianópolis, Santa Catarina um foragido, membro de uma das principais facções criminosas da região Norte que também está ligada às organizações criminosas do Rio de Janeiro.

De acordo com a PF, o investigado é responsável por diversos atos de lavagem de capitais por meio do recebimento de recursos financeiros de origem ilícita no país e sua disponibilização como criptoativos, tanto no exterior quanto no Brasil.

No decorrer das investigações, foi descoberto que o grupo criminoso lavava dinheiro adquirindo diversos imóveis de luxo, além de veículos. As contas bancárias utilizadas no esquema e o patrimônio identificado foram bloqueados por determinação judicial.

Além dos mandados de busca e apreensão, também foram expedidas ordens de sequestro de bens e ativos dos envolvidos, até o limite do valor estimado da lavagem. Os investigados poderão responder por crime com pena de reclusão de três a 10 anos, além de multa.

A amizade de quase duas décadas entre Flávio e Santini desmoronou após o início das investigações do MPE-RJ, no início da campanha eleitoral do ano passado. Nenhum deles explica as razões da briga e pessoas próximas ao conflito têm versões diferentes.