O Ministério Público de São Paulo (MPSP), que apresentou a denúncia, afirmou que o réu produzia laticínios e tinha centenas de búfalas leiteiras na fazenda.
Por Redação, com ABr – de São Paulo
Um fazendeiro de Brotas, no interior de São Paulo, foi condenado a quatro anos e sete meses de prisão, inicialmente em regime semiaberto, e ao pagamento de multa pelo abandono de centenas de animais, entre búfalas, cavalos e pôneis. O fazendeiro foi enquadrado na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98).
![bufalas.jpg](https://correiodobrasil.com.br/rails/active_storage/disk/eyJfcmFpbHMiOnsibWVzc2FnZSI6IkJBaDdDVG9JYTJWNVNTSWhjV05yWmpobmRHSXhkVGczWlc1M2FqTnVkMlI1WkhGdE5HSnRid1k2QmtWVU9oQmthWE53YjNOcGRHbHZia2tpUTJsdWJHbHVaVHNnWm1sc1pXNWhiV1U5SW1KMVptRnNZWE11YW5CbFp5STdJR1pwYkdWdVlXMWxLajFWVkVZdE9DY25ZblZtWVd4aGN5NXFjR1ZuQmpzR1ZEb1JZMjl1ZEdWdWRGOTBlWEJsU1NJUGFXMWhaMlV2YW5CbFp3WTdCbFE2RVhObGNuWnBZMlZmYm1GdFpUb0tiRzlqWVd3PSIsImV4cCI6IjIxMjQtMDEtMjlUMTc6MTA6MzEuMTcwWiIsInB1ciI6ImJsb2Jfa2V5In19--49e66e0155dbd49a09535c3472f06940b310fc55/bufalas.jpeg)
O Ministério Público de São Paulo (MPSP), que apresentou a denúncia, afirmou que o réu produzia laticínios e tinha centenas de búfalas leiteiras na fazenda.
Segundo o MPSP, depois de 2021, entretanto, perdeu o interesse na atividade. Mais tarde, parte da fazenda foi arrendada para produção de soja.
Conforme o Ministério Público, com o término da atividade com as búfalas, os animais foram abandonados e não tiveram qualquer cuidado do administrador da fazenda. Ao menos 133 búfalas morreram e muitas adoeceram.
O nome do fazendeiro, assim como o da fazenda, não foi divulgado. Também não foi informado o valor a multa para o réu.
PF apura crimes praticados por servidor da FUNAI
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, a segunda fase da Operação Sangradouro, que visa reprimir crimes de corrupção passiva e ativa, advocacia administrativa e divulgação de informações sigilosas ou reservadas.
Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Barra do Garças, Pontal do Araguaia/MT, General Carneiro/MT, Aragarças/GO, Piranhas/GO e Brasília/DF com os objetivos de colher provas, apreender instrumentos utilizados na prática de crime, dentre outros. Além disso, foi determinado o afastamento do servidor público das suas funções na Funai e impostas medidas cautelares diversas da prisão.
As investigações apuraram a solicitação e o recebimento por parte de servidor da Funai em Barra do Garças de vantagens indevidas para praticar atos em quanto servidor público e para fornecer documentos de indígenas aptos para benefícios previdenciários.
Também foi apurado o oferecimento e promessa por parte de advogados e “despachantes” de vantagem indevida ao funcionário público para que ele enviasse documentos de indígenas aptos para benefícios previdenciários ou para agilizar procedimentos funcionais.