Rio de Janeiro, 17 de Fevereiro de 2025

Fazendeiro é condenado por abandono de búfalas no interior de São Paulo

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Quarta, 29 de Janeiro de 2025 às 14:10, por: CdB

O Ministério Público de São Paulo (MPSP), que apresentou a denúncia, afirmou que o réu produzia laticínios e tinha centenas de búfalas leiteiras na fazenda.

Por Redação, com ABr – de São Paulo

Um fazendeiro de Brotas, no interior de São Paulo, foi condenado a quatro anos e sete meses de prisão, inicialmente em regime semiaberto, e ao pagamento de multa pelo abandono de centenas de animais, entre búfalas, cavalos e pôneis. O fazendeiro foi enquadrado na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98).

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Mais de 130 animais morreram por falta de cuidados

O Ministério Público de São Paulo (MPSP), que apresentou a denúncia, afirmou que o réu produzia laticínios e tinha centenas de búfalas leiteiras na fazenda.

Segundo o MPSP, depois de 2021, entretanto, perdeu o interesse na atividade. Mais tarde, parte da fazenda foi arrendada para produção de soja.

Conforme o Ministério Público, com o término da atividade com as búfalas, os animais foram abandonados e não tiveram qualquer cuidado do administrador da fazenda. Ao menos 133 búfalas morreram e muitas adoeceram.

O nome do fazendeiro, assim como o da fazenda, não foi divulgado. Também não foi informado o valor a multa para o réu.

PF apura crimes praticados por servidor da FUNAI

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira, a segunda fase da Operação Sangradouro, que visa reprimir crimes de corrupção passiva e ativa, advocacia administrativa e divulgação de informações sigilosas ou reservadas.

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Barra do Garças, Pontal do Araguaia/MT, General Carneiro/MT, Aragarças/GO, Piranhas/GO e Brasília/DF com os objetivos de colher provas, apreender instrumentos utilizados na prática de crime, dentre outros. Além disso, foi determinado o afastamento do servidor público das suas funções na Funai e impostas medidas cautelares diversas da prisão.

As investigações apuraram a solicitação e o recebimento por parte de servidor da Funai em Barra do Garças de vantagens indevidas para praticar atos em quanto servidor público e para fornecer documentos de indígenas aptos para benefícios previdenciários.

Também foi apurado o oferecimento e promessa por parte de advogados e “despachantes” de vantagem indevida ao funcionário público para que ele enviasse documentos de indígenas aptos para benefícios previdenciários ou para agilizar procedimentos funcionais.

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