Rio de Janeiro, 27 de Março de 2025

São Paulo confirma oitava morte por febre amarela

Com a chegada do carnaval, a secretaria estadual recomenda que quem viaja para áreas rurais ou de mata busque se vacinar.

Sábado, 15 de Fevereiro de 2025 às 14:07, por: CdB

Com a chegada do carnaval, a secretaria estadual recomenda que quem viaja para áreas rurais ou de mata busque se vacinar.

Por Redação, com CartaCapital – de São Paulo

A secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo informou na sexta-feira que há 12 casos de febre amarela confirmados em território paulista. Com a atualização, o estado contabiliza oito mortes causadas pela doença.

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O Ministério da Saúde emitiu um alerta no início deste mês sobre o aumento da transmissão da febre amarela

Na última semana, todos os novos casos informados haviam chegado ao óbito. Em entrevista à Agência Brasil para reportagem sobre o tratamento da doença com transferências de plasma sanguíneo, a coordenadora da UTI de Infectologia do HCFMUSP, Ho Yeh Li, alertou para o risco de os serviços de saúde primária e secundária não estarem diagnosticando corretamente a doença, o que faz com que a confirmação só seja feita quando ocorre a necropsia.

Com a proximidade do carnaval, feriado em que o número de viagens costuma aumentar, há recomendação, da secretaria, para que aqueles que vão para regiões rurais ou de mata busquem a imunização.

Sintomas iniciais

Os sintomas iniciais da febre amarela são o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

O Ministério da Saúde emitiu um alerta no início deste mês sobre o aumento da transmissão da febre amarela nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. A nota técnica, encaminhada às secretarias de saúde, destaca que o período sazonal da doença vai de dezembro a maio e recomenda a intensificação das ações de vigilância e de imunização nas áreas consideradas de risco.

A vacina contra a febre amarela é a principal ferramenta de prevenção contra a doença. O imunizante faz parte do calendário básico de vacinação para crianças de nove meses a menores de cinco anos, com uma dose de reforço aos quatro anos de idade. Também está prevista uma dose única para pessoas de cinco a 59 anos que ainda não foram imunizadas.

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