Petistas ouvidos pela mídia conservadora acreditam que o deputado paulista será capaz de unificar as correntes dissidentes do partido na oposição ao ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, da corrente Construindo Um Novo Brasil (CNB), apontado como favorito.
Por Redação – de Brasília
O debate interno no Partido dos Trabalhadores (PT) ganhou mais uma voz, nesta terça-feira, com o anúncio por parte do deputado Rui Falcão (SP) de sua candidatura à Presidência da legenda. Falcão reuniu o apoio de 19 dos 66 deputados federais da legenda à sua intenção de liderar a agremiação petista. A decisão será tornada pública nesta quarta-feira, às 15h, no Salão Verde da Câmara.

Petistas ouvidos pela mídia conservadora acreditam que o deputado paulista será capaz de unificar as correntes dissidentes do partido na oposição ao ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, da corrente Construindo Um Novo Brasil (CNB), apontado como favorito.
Em 1993, Falcão venceu o campo majoritário como uma estratégia semelhante, feito que até hoje não se repetiu. A ameaça de uma vitória das alas à esquerda do PT tem pressionado o campo majoritário a buscar acordo mais amplo.
Convergência
Falcão, ex-presidente do partido em duas ocasiões, não pertence a nenhuma corrente interna. Ele conta como trunfo o fato de ter apoio eclético, de representantes de diversas alas, tanto as mais de centro quanto as da esquerda partidária. A eleição é direta, pelo voto dos filiados.
Com a entrada dele no páreo, já são quatro os candidatos na disputa interna. Os demais são Edinho Silva, da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil, Romênio Pereira, do Movimento PT, e Valter Pomar, da Articulação de Esquerda.
A eleição interna do PT está marcada para julho – o atual presidente, senador Humberto Costa (PE), assumiu o cargo após a renúncia da deputada Gleisi Hoffmann (PR), atual ministra da Secretaria de Relações Institucionais.