O executivo criticou os políticos por estabelecerem metas impossíveis de transição energética e por terem uma abordagem ideológica da eletricidade, que se tornou “um dogma indiscutível”.
Por Redação, com Ansa - de Roma
A Fórmula 1 “nunca será elétrica”, disse Stefano Domenicali, presidente e diretor-executivo do grupo esportivo, em entrevista publicada pelo jornal italiano Il Sole 24 Ore. Para ajudar a reduzir as emissões, a F1 está desenvolvendo uma gasolina de emissão zero que “também pode ser usada em aviões e embarcações”, disse Domenicali.
O executivo criticou os políticos por estabelecerem metas impossíveis de transição energética e por terem uma abordagem ideológica da eletricidade, que se tornou “um dogma indiscutível”.
— É possível atingir emissões zero sem trocar os motores ou jogar fora os carros existentes — disse ele ao jornal.
Popularidade
Nesta semana, o Parlamento Europeu assinou um acordo firmado com os estados membros no ano passado que exige que as montadoras atinjam uma meta de emissão zero até 2035 e reduzam os níveis de poluição em 55% nesta década.
Adquirida em 2017 pela norte-americana Liberty Media Corp. em um acordo de US$ 4,4 bilhões, a Fórmula 1 embarcou sob a direção de Domenicali em um plano para expandir sua popularidade e seu alcance geográfico, principalmente nos Estados Unidos.