A repentina mudança na administração ocorre em um momento em que a BP fica atrás de suas rivais devido a uma combinação de desastres corporativos, guerra, retornos fracos de seus esforços em energias renováveis e um pouco de má sorte.
Por Redação – de Londres
A British Petroleum (BP) nomeou a executiva de negócios Meg O’Neill como CEO, em substituição a Murray Auchincloss após apenas dois anos no cargo, em um momento em que a gigante do petróleo luta para recuperar os lucros após uma virada fracassada em direção às energias renováveis. Norte-americana do Colorado, O’Neill já atuou na Woodside Energy, petroleira da Austrália, onde passou quatro anos como CEO. Anteriormente, ela trabalhou por mais de duas décadas na Exxon Mobil.

A repentina mudança na administração ocorre em um momento em que a BP fica atrás de suas rivais devido a uma combinação de desastres corporativos, guerra, retornos fracos de seus esforços em energias renováveis e um pouco de má sorte. Isso levou à pressão do investidor ativista Elliott Investment Management e a um esforço de recuperação focado em petróleo e gás que teve dificuldades para impressionar os investidores.
Custos
O’Neill começa a trabalhar em abril e Carol Howle atuará como CEO interina até lá, informou a empresa em um comunicado.
— Ela tem um histórico muito prático em engenharia e operações, o que sugere uma abordagem de volta ao básico para a BP. Com a entrada de Meg a bordo, a direção será claramente de petróleo e gás e GNL — descreveu Neil Beveridge, diretor-gerente de pesquisa da Bernstein.
Elliott adquiriu uma participação de pouco mais de 5% na BP e se engajou em uma campanha para que a empresa retorne ao seu foco principal de petróleo e gás – exigindo mudanças que incluem cortes substanciais de custos, vendas de ativos e uma saída das energias renováveis.