As prisões ocorreram no âmbito de uma operação conhecida como "Brazalete Blanco", que segundo a acusação, previa um ataque ao quartel da 21ª Brigada de Infantaria do exército venezuelano, no estado de Táchira, com o objetivo de se apropriar de armas.
Por Redação, com ANSA - de Bruxelas
A União Europeia (UE) expressou "profunda preocupação" com a prisão da presidente da ONG Control Ciudadano, Rocío San Miguel, acusada de conspiração em um plano para assassinar o presidente Nicolás Maduro.
Ela foi levada na segunda-feira para El Helicoide, prisão dos serviços de inteligência venezuelanos (Sebin) em Caracas.
Nabila Massrali, porta-voz do alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, pediu através de sua conta no X (antigo Twitter) a "imediata libertação" de San Miguel, reafirmando "o compromisso da comunidade na proteção dos defensores dos direitos humanos".
Em juízo, San Miguel foi acusada pelo procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, de "traição à pátria, conspiração, terrorismo e associação criminosa".
Sua filha, o pai da filha, dois de seus irmãos e o ex-marido, Alejandro Gonzalez Canales, foram acusados de outros crimes.
Equipe de defesa
Joel García, membro da equipe de defesa, confirmou através das redes sociais que San Miguel e Alejandro Gonzalez permanecem na prisão, enquanto os outros familiares foram libertados com a proibição de deixar o país.
As prisões ocorreram no âmbito de uma operação conhecida como "Brazalete Blanco", que segundo a acusação, previa um ataque ao quartel da 21ª Brigada de Infantaria do exército venezuelano, no estado de Táchira, com o objetivo de se apropriar de armas.