Diferente do seu antecessor, o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), que deu audiência recorde à emissora no início da semana, a entrevista do pedetista não alcançou tanta projeção. A conversa com Jair Bolsonaro atingiu em média 33 pontos de audiência, enquanto a entrevista de Ciro Gomes registrou 28 pontos.
Por Redação - do Rio de Janeiro
O presidenciável Ciro Gomes (PDT) foi entrevistado, noite passada, no Jornal Nacional, da TV ‘Globo’. Durante 40 minutos, o ex-governador do Ceará explicou suas várias propostas. Contudo, na visão dos especialistas de mercado ouvidos pelo diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo (OESP), parte das ideias apresentadas são bastante ‘arriscadas’.
Principalmente em relação à taxação de fortunas.
— Quando se tenta uma coisa desse tipo, a única coisa que você provoca é fuga de capitais. O capital é organizado, estruturado e sabe o que fazer. Esse é o tipo de conversa populista que não leva a lugar nenhum — disse Mario Goulart, analista de investimentos e criador do canal no Youtube ‘O Analisto’.
Diferente do seu antecessor, o atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), que deu audiência recorde à emissora no início da semana, a entrevista do pedetista não alcançou tanta projeção. A conversa com Jair Bolsonaro atingiu em média 33 pontos de audiência, enquanto a entrevista de Ciro Gomes registrou 28 pontos, segundo dados do site ‘Audiência Ao Vivo’.
Nova Lei
Ciro Gomes também prometeu criar uma "lei antiganância", por meio da qual o cidadão que pagar o equivalente a duas vezes sua dívida teria seu débito saldado. Na prática, a proposta poderia significar um tabelamento do crédito, embora Ciro não tenha detalhado sua ideia, apresentada no minuto final da entrevista.
Logo após o programa, sua campanha divulgou nota na qual afirma que a lei pretende proteger o povo do abuso dos juros em empréstimos bancários.