A propagação de notícias falsas do adversário segue adiante, sem o controle efetivo das autoridades judiciais, o que levou D’Ávila a fazer um apelo aos eleitores pela reação diante do quadro de derrota que a campanha de Bolsonaro tenta passar aos eleitores de Haddad.
Por Redação - do Rio de Janeiro
As ligações entre a campanha do candidato neofascista Jair Bolsonaro (PLS), expostas em uma série de reportagens no diário britânico The Guardian não significaram, até agora, qualquer correção de rumo nos discursos do ex-capitão do Exército. Mas chamaram a atenção da candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT), Manuela D’Ávila (PCdoB).
A propagação de notícias falsas do adversário segue adiante, sem o controle efetivo das autoridades judiciais, o que levou D’Ávila a fazer um apelo aos eleitores.
“Sabem qual a maior de todas as fake news? É a de que a eleição está resolvida. A máquina que está a serviço de Bolsonaro quer que fiquemos no sofá de casa, lamentando, aceitando a pauta deles ou fazendo avaliações sobre como poderia ser diferente”, escreveu em uma rede social norte-americana.
Mentira pura
Manuela D'Ávila procura avaliar, de forma técnica, o atual cenário eleitoral. A onda de violência provocada por eleitores de Bolsonaro, conforme cita a candidata, “ainda não foi devidamente prospectada pelas pesquisas e deve tem impacto dentro de alguns dias”.
A tensão social causada pelas notícias falsas gera situações de conflagração social. Pesam, ainda, situações polêmicas, a exemplo do ataque a faca contra Bolsonaro, e levam certo tempo para serem absorvidos pelo eleitor e pela opinião pública. Diante dos fatos, Manuela D’Ávila aponta para a situação crítica de ameaça às liberdades democráticas que se alastra pelo mundo.
O ponto alto, na guerra das notícias falsas, segundo D’Ávila, está na crença da própria derrota.
Assista ao vídeo com denúncia no diário britânico The Guardian: