Nas entrevistas, Valdemar afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o “primeiro da fila” para a disputa pelo Palácio do Planalto, o que não agradou ao ex-presidente. Bolsonaro, por sua vez, destacou que será ele o candidato e insinuou que, se caso continuar inelegível, “vai jogar a toalha” e “cuidar da sua vida”.
Por Redação – de Brasília
O relacionamento entre o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e seu principal filiado, o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), entrou numa nova fase, nesta sexta-feira, após declarações do dirigente partidário à mídia conservadora. As entrevistas de Costa Neto causaram o furor relatado nos bastidores da legenda.
Nas entrevistas, Valdemar afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o “primeiro da fila” para a disputa pelo Palácio do Planalto, o que não agradou ao ex-presidente. Bolsonaro, por sua vez, destacou que será ele o candidato e insinuou que, se caso continuar inelegível, “vai jogar a toalha” e “cuidar da sua vida”.
As declarações de Costa Neto deixaram no ar uma série de indiretas apontadas para o inelegível. Bolsonaro, no entanto, considerou-as como “extemporâneas” e “impróprias”. Auxiliares pediram ao ex-presidente que se concentre nas prefeituras conquistadas pelo PL, visando não agravar ainda mais a situação.
Disputa
Aliados de Costa Neto, por sua vez, enfatizaram que ele deixou claro na imprensa que o capitão reformado ainda é sua primeira opção. A comunicação entre os dois líderes políticos está suspensa desde fevereiro, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Nos bastidores, Bolsonaro admitiu, em conversas privadas, que com sua inelegibilidade, Tarcísio é o nome da direita mais bem posicionado para disputar a Presidência da República em 2026. No entanto, a irritação do líder da extrema direita cresce com o vazamento de suas declarações.