Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Departamento de Justiça dos EUA pode reabrir denúncias contra Dallagnol

Setores da extrema direita comemoram a possível reabertura do caso Odebrecht, que pode expor irregularidades da Lava Jato e impactar adversários do PT.

Quinta, 16 de Outubro de 2025 às 20:44, por: CdB

“Nos bastidores, setores da extrema direita comemoram a possibilidade de retomada do caso, acreditando que ela poderia atingir adversários ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT)”, diz o texto.

Por Redação – de Brasília

Recentes movimentações no Departamento de Justiça dos Estados Unidos, sob o governo do presidente Donald Trump, reabriram as chances de reabertura do caso Odebrecht. A medida, segundo analistas ouvidos pela mídia progressista, traz ao foco informações comprometedoras sobre a ‘Operação Lava Jato’ e seus principais protagonistas, entre eles o deputado cassado e ex-procurador federal Deltan Dallagnol.

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O ex-procurador Deltan Dallagnol aproveitou para faturar alto com ‘vaquinha’ para pagar multa

A eventual revisão do acordo de leniência firmado pela Odebrecht em 2016, conforme apurou o site de notícias ‘Jornal GGN’, aproxima a jurisdição norte-americana do aparato judicial brasileiro, “criando um cenário que pode expor práticas irregulares, alinhamentos políticos e eventuais abusos cometidos durante a operação”.

 

Investigação

“Nos bastidores, setores da extrema direita comemoram a possibilidade de retomada do caso, acreditando que ela poderia atingir adversários ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT). No entanto, especialistas avaliam que a iniciativa pode também expor o papel controverso de procuradores e juízes da ‘Lava Jato’; além de evidenciar a interferência de autoridades estrangeiras em processos conduzidos no Brasil”.

Ainda segundo o Jornal GGN, “a revisão do acordo de leniência pode reabrir o debate sobre a legalidade das provas produzidas, os métodos de investigação e as conexões entre o Ministério Público Federal e o Departamento de Justiça norte-americano. Segundo juristas ouvidos pela reportagem, uma eventual divulgação de documentos inéditos poderia confirmar denúncias já conhecidas sobre cooperação informal e violações de soberania”.

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