“Nos bastidores, setores da extrema direita comemoram a possibilidade de retomada do caso, acreditando que ela poderia atingir adversários ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT)”, diz o texto.
Por Redação – de Brasília
Recentes movimentações no Departamento de Justiça dos Estados Unidos, sob o governo do presidente Donald Trump, reabriram as chances de reabertura do caso Odebrecht. A medida, segundo analistas ouvidos pela mídia progressista, traz ao foco informações comprometedoras sobre a ‘Operação Lava Jato’ e seus principais protagonistas, entre eles o deputado cassado e ex-procurador federal Deltan Dallagnol.

A eventual revisão do acordo de leniência firmado pela Odebrecht em 2016, conforme apurou o site de notícias ‘Jornal GGN’, aproxima a jurisdição norte-americana do aparato judicial brasileiro, “criando um cenário que pode expor práticas irregulares, alinhamentos políticos e eventuais abusos cometidos durante a operação”.
Investigação
“Nos bastidores, setores da extrema direita comemoram a possibilidade de retomada do caso, acreditando que ela poderia atingir adversários ligados ao Partido dos Trabalhadores (PT). No entanto, especialistas avaliam que a iniciativa pode também expor o papel controverso de procuradores e juízes da ‘Lava Jato’; além de evidenciar a interferência de autoridades estrangeiras em processos conduzidos no Brasil”.
Ainda segundo o Jornal GGN, “a revisão do acordo de leniência pode reabrir o debate sobre a legalidade das provas produzidas, os métodos de investigação e as conexões entre o Ministério Público Federal e o Departamento de Justiça norte-americano. Segundo juristas ouvidos pela reportagem, uma eventual divulgação de documentos inéditos poderia confirmar denúncias já conhecidas sobre cooperação informal e violações de soberania”.