Segundo o documento, o Brasil foi mencionado especificamente na categoria de “democratização”, que mede a recuperação de indicadores democráticos após períodos de deterioração. Essa melhora ocorre em um contexto global onde a democracia enfrenta desafios em diversas regiões.
Por Redação – de Brasília
O Brasil representa um avanço significativo dos Estados democráticos, na América Latina, com a escalada no ranking mundial de democracias, destacando-se de maneira positiva em relação aos demais países da região. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, em estudo conduzido pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia. O relatório analisa a evolução dos indicadores democráticos em várias nações, inclusive naquelas que enfrentaram momentos de instabilidade nos últimos anos.
Segundo o documento, o Brasil foi mencionado especificamente na categoria de “democratização”, que mede a recuperação de indicadores democráticos após períodos de deterioração. Essa melhora ocorre em um contexto global onde a democracia enfrenta desafios em diversas regiões, como destacou o estudo ao afirmar que a democracia está em declínio em metade dos 60 países que votarão no chamado ‘ano das eleições’.
Equilíbrio
O estudo revela ainda que, embora muitos países ainda enfrentem crises políticas e retrocessos democráticos, o Brasil conseguiu reverter algumas das tendências negativas que marcaram os últimos anos. O relatório aponta que o papel do Brasil na América Latina é fundamental para o equilíbrio democrático na região. A recuperação do país é vista como um sinal de resiliência das suas instituições e do processo eleitoral.
O levantamento alerta, porém, que apesar dos avanços, há desafios pela frente. A estabilidade política ainda é um ponto sensível, e o risco de polarização extrema pode comprometer os ganhos obtidos até agora. Contudo, a trajetória recente do Brasil é vista como um exemplo para outros países.