Com o deputado Arthur Maia (União-BA) como presidente, o senador Cid Gomes (PDT-CE) como primeiro vice-presidente e o senador Magno Malta (PL-ES) na posição de segundo vice-presidente, a mesa da Comissão reflete a maioria de governistas e independentes no conjunto do colegiado.
Por Redação - de Brasília
O plano de trabalho da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro (8/1) deverá ser votado na próxima quinta-feira. A elaboração e apresentação do roteiro para as atividades está a cargo da senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
Com o deputado Arthur Maia (União-BA) como presidente, o senador Cid Gomes (PDT-CE) como primeiro vice-presidente e o senador Magno Malta (PL-ES) na posição de segundo vice-presidente, a mesa da Comissão reflete a maioria de governistas e independentes no conjunto do colegiado.
Mais de 130 requerimentos já foram protocolados por deputados e senadores. A oposição foca na convocação do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), e de Gonçalves Dias, responsável pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Dias é uma peça chave no processo político que levou à instalação da CPMI; além de uma mudança de curso do governo quanto aos fatos ocorridos.
Governistas
Inicialmente resistente à instalação de uma investigação parlamentar em um momento em que tenta impor sua agenda nos trabalhos congressuais, o governo mudou sua posição após a divulgação de imagens de Dias em meio a manifestantes - o que levou ao seu afastamento. Dias alega que agiu para minimizar danos.
A mudança de postura na Esplanada, por sua vez, fez com que o ímpeto oposicionista em instalar a Comissão diminuísse. Se antes o objetivo era tentar estabelecer uma narrativa de omissão por parte do Executivo empossado em janeiro de 2023, a intenção da oposição passou a ser conter danos.
O próprio nome de Gama foi criticado por integrantes da oposição como Marcos do Val e Eduardo Bolsonaro.