Petistas se queixam que Contarato se ausentou durante a votação da Medida Provisória (MP) dos Ministérios, no início do mês, porque viajou para o Espírito Santo, seu Estado de origem. Ele não fez orientações em Plenário naquele dia, e votou pelo sistema remoto.
Por Redação - de Brasília
Além das críticas ao líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), parlamentares da extensa base aliada têm reclamado das atitudes tomadas pelo líder do PT no Senado, Fabiano Contarato (ES).
Petistas se queixam que Contarato se ausentou durante a votação da Medida Provisória (MP) dos Ministérios, no início do mês, porque viajou para o Espírito Santo, seu Estado de origem. Ele não fez orientações em Plenário naquele dia, e votou pelo sistema remoto.
O perfil do PT no Senado nas redes sociais também foi duramente criticado após fazer uma publicação comemorando a aprovação da medida provisória na Comissão Mista, o que incluiu alterações que esvaziaram o Ministério do Meio Ambiente, chefiado por Marina Silva.
Contarato, no entanto, tem sido uma das vozes mais críticas ao golpe fracassado, em 8 de Janeiro. Segundo afirmou, recentemente, as depredações aos Três Poderes foram fruto de quatro anos de ataque à democracia praticado por Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores.
Democracia
Contarato, que integra a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1, instalada no último dia 25 para investigar o atentado, disse também esperar que a Comissão identifique não apenas aqueles que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, mas todos que colaboraram para a realização do crime.
— Nós temos que entender que no dia 8 de janeiro, com oito dias de governo do presidente Lula, esse ápice, aquela eclosão, foi fruto e reflexo de um comportamento originário de quatro anos de ataque à democracia — afirmou o senador, que inclui Bolsonaro entre os organizadores dos atos terroristas.