Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), segundo a mídia conservadora, tende a compor com o futuro governo do PT para enfrentar a resistência de parlamentares conservadores contrários à sua presença no cargo. No caso de Lyra, no entanto, a situação é inversa.
Por Redação - de Brasília
Está aberta a temporada de caça aos votos para a reeleição aos cargos nas direções das duas Casas Parlamentares. Tanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), quanto o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), já estão em busca de apoio para permanecer na condução do Parlamento.
Pacheco, segundo a mídia conservadora, tende a compor com o futuro governo do PT para enfrentar a resistência de parlamentares conservadores contrários à sua presença no cargo. No caso de Lyra, no entanto, a situação é inversa. Adversário de Lula, o deputado alagoano não tem qualquer garantia de apoio dos petistas e mesmo de parte das siglas do chamado ‘Centrão’.
Após um breve descanso no litoral baiano, na semana que vem Lula deverá se reunir com Lira, que já foi seu aliado, na busca de parâmetros para a convivência possível, na Câmara. Aliados do petista esperam que o presidente da Casa esteja disposto a dialogar com o futuro governo.
Eunício
O mandato do parlamentar, importante aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante todo o período em que esteve à frente da Casa, sofre no entanto a erosão natural de quem perdeu as eleições. Líderes de partidos aliados ao novo presidente, principalmente do MDB, trabalham contra a reeleição de Arthur Lyra, por mais dois anos.
Entre os principais cotados para substituí-lo está o deputado recém-eleito Eunicio Oliveira (MDB-CE), ex-presidente do Senado com assento agora na nova legislatura da Câmara. Procurado pela mídia conservadora, ele se coloca no jogo e diz que está 'disponível para cumprir qualquer missão' durante o próximo governo.