Ao contrário do que fez no primeiro turno, quando usava as redes sociais amplamente para pedir votos e divulgar seus projetos, o pedetista não posta nada relativo à eleição em suas contas no Twitter, Instagram e Facebook há mais de uma semana. E quando seus apoiadores publicam sobre as eleições, nos aplicativos de mensagem e páginas da internet, a referência é negativa.
12h39 - de Brasília
Embora a senadora e ex-presidenciável Simone Tebet (MDB-MS) tenha exercido um papel mais ativo na campanha do ex-presidente Lula (PT), que enfrenta Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno da eleição presidencial, o outro integrante da chamada ‘Terceira Via’, Ciro Gomes (PDT), desapareceu do cenário eleitoral, na última semana. O PDT declarou apoio a Lula no segundo turno, inclusive com o endosso do presidenciável derrotado.
O jornalista Igor Gadelha, do diário brasiliense Metrópoles, publicou nesta quinta-feira, em sua coluna, que "a decisão do ex-presidenciável frustra a campanha de Lula, que sonhava com uma adesão 'ampliada' de Ciro durante o segundo turno”.
Diálogos
Ao contrário do que fez no primeiro turno, quando usava as redes sociais amplamente para pedir votos e divulgar seus projetos, o pedetista não posta nada relativo à eleição em suas contas no Twitter, Instagram e Facebook há mais de uma semana. E quando seus apoiadores publicam sobre as eleições, nos aplicativos de mensagem e páginas da internet, a referência é negativa.
“Voto crítico significa votar no ruim para não votar no extremamente nefasto” e “votar nulo é não compactuar com esse circo”. Mensagens em defesa de um voto crítico em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno ou favoráveis à anulação do voto são a tônica de grupos de conversa identificados como de apoio a Ciro Gomes.
O antipetismo também aparece com frequência nos diálogos.
”Prefiro Bolsonaro a esse ladrão”, afirmou um deles. Mas aqueles que chegam a declarar voto em Jair Bolsonaro (PL) compõem um grupo menor.