O conjunto de desinformações se inicia com um vídeo gravado pelo vereador Nikolas Ferreira - eleito deputado federal no primeiro turno da eleição. O vídeo diz, de forma mentirosa e difamatória, que Lula incentivaria o uso de drogas por crianças e adolescentes; estaria associado e apoiaria a criminalidade.
Por Redação - de Brasília
A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra Nikolas Ferreira (PL), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP) pela veiculação de mais notícias falsas em seus perfis no Instagram, Twitter e Facebook.
O conjunto de desinformações se inicia com um vídeo gravado pelo vereador Nikolas Ferreira - eleito deputado federal no primeiro turno da eleição. O vídeo diz, de forma mentirosa e difamatória, que Lula incentivaria o uso de drogas por crianças e adolescentes; estaria associado e apoiaria a criminalidade.
Os autores da gravação mentem, ainda, quando afirmam que o ex-presidente teria a intenção de censurar as redes sociais e as publicações dos usuários; iria patrocinar “ditaduras genocidas”; as políticas de eventual governo do candidato resultariam em situação econômica precária para o país; fecharia igrejas e promoveria perseguição aos cristãos.
Advogados
O vídeo foi compartilhado pelos representados em suas redes sociais.
“Trata-se de um compilado de estigmas sabidamente inverídicos e com estrito intuito de influenciar no pleito deste ano e atentar contra a honra e imagem do candidato Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmam os advogados Marcelo Winch Schmidt e Cristiano Zanin Martins, que representam a Coligação Brasil da Esperança.
A coligação pede que o conteúdo mentiroso seja imediatamente removido e que os representados se abstenham de veicular mais notícias falsas.