Rio de Janeiro, 05 de Dezembro de 2025

Bolsonaro deve ser transferido para presídio em novembro, preveem advogados

Advogados preveem que Jair Bolsonaro será transferido para um presídio em regime fechado em novembro, após condenação pela tentativa de golpe de Estado.

Domingo, 12 de Outubro de 2025 às 16:07, por: CdB

Passado um mês da condenação de Bolsonaro e de outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado, o processo entra na etapa de elaboração do acórdão, documento que consolida os votos dos ministros e resume a decisão da Primeira Turma.

Por Redação – de Brasília

Os advogados do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) preveem sua transferência parra um presídio, em regime fechado, no início de novembro. A informação foi apurada pelo colunista Lauro Jardim, do diário conservador carioca O Globo e publicada neste domingo. A expectativa é de que o Supremo Tribunal Federal (STF) determine a execução da pena em breve, encerrando a atual fase de prisão domiciliar.

Bolsonaro deve ser transferido para presídio em novembro, preveem advogados | Jair Bolsonaro está prestes a ser transferido para um presídio
Jair Bolsonaro está prestes a ser transferido para um presídio

Passado um mês da condenação de Bolsonaro e de outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado, o processo entra na etapa de elaboração do acórdão, documento que consolida os votos dos ministros e resume a decisão da Primeira Turma. Após a publicação, começa a contagem do prazo para que as defesas apresentem recursos, e somente então poderá ser decretada a prisão em regime fechado.

 

Punição

Entre os recursos possíveis, estão os embargos de declaração, usados para apontar contradições ou trechos obscuros da decisão. Em regra, não mudam o resultado, mas em alguns casos já levaram a reduções de pena ou até extinção da punição.

Já os embargos infringentes somente seriam admitidos se ao menos dois ministros tivessem votado pela absolvição — o que não ocorreu neste julgamento. Ainda assim, as defesas podem apresentar o pedido, cabendo ao relator decidir se aceita ou não.

Mesmo com a possibilidade de recorrer, especialistas avaliam que dificilmente esses recursos modificarão a condenação já definida pela Primeira Turma do STF. A tendência é que apenas retardem o cumprimento da pena.

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