“O término do julgamento do mérito da presente ação penal 2668, com a condenação do réu Jair Messias Bolsonaro à pena privativa de liberdade de 27 anos e 3 meses, em regime inicial fechado, e o fundado receio de fuga do réu”, determinou Moraes.
Por Redação – de Brasília
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes negou, nesta segunda-feira, o pedido da defesa de Jair Bolsonaro (PL) para revogar a prisão domiciliar do ex-mandatário neofascista. Moraes justificou a manutenção pela “garantia da ordem pública e a necessidade de assegurar a integral aplicação da lei penal”.

“O término do julgamento do mérito da presente ação penal 2668, com a condenação do réu Jair Messias Bolsonaro à pena privativa de liberdade de 27 anos e 3 meses, em regime inicial fechado, e o fundado receio de fuga do réu, como vem ocorrendo reiteradamente em situações análogas nas condenações referentes ao dia 8/1/2023, autorizam a manutenção da prisão domiciliar e das cautelares”, determinou o ministro.
No último mês, a defesa do réu havia pedido revogação de todas as medidas cautelares impostas contra ele no inquérito que investigava a coação do Judiciário, com apoio do governo Donald Trump. O pedido envolvia a reconsideração da prisão domiciliar de Bolsonaro e da proibição de utilizar redes sociais.
Caso do ’03′
Ainda nesta manhã, o presidente do Progressistas (PP) e senador Ciro Nogueira (PI), um dos principais aliados de Bolsonaro, criticou a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, afirmando que suas ações trouxeram sérios prejuízos ao campo conservador brasileiro.
O senador avaliou que o comportamento do parlamentar em Washington enfraqueceu o projeto político da direita e inviabilizou, ao menos no momento, qualquer candidatura de membros da família Bolsonaro à Presidência da República.