Bolsonaro conta com apoio militar para nova tentativa de golpe, diz NYT
"O presidente Jair Bolsonaro, do Brasil, está há meses atrás de forma consistente nas pesquisas antes da crucial corrida presidencial do país. E por meses, ele questionou consistentemente seus sistemas de votação, alertando que, se perder a eleição de outubro, provavelmente será graças a um voto roubado", escreve o correspondente.
"O presidente Jair Bolsonaro, do Brasil, está há meses atrás de forma consistente nas pesquisas antes da crucial corrida presidencial do país. E por meses, ele questionou consistentemente seus sistemas de votação, alertando que, se perder a eleição de outubro, provavelmente será graças a um voto roubado", escreve o correspondente.
Por Redação - de Nova York, NY-EUA
O presidente Jair Bolsonaro (PT) teria apoio militar para promover um golpe de estado no Brasil. A hipótese é defendida pelo diário norte-americano The New York Times (NYT), em reportagem especial assinada na capa do jornal por Jack Nicas, chefe do escritório no Brasil.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, busca apoio dos militares para um golpe de Estado, diz o jornal norte-americano
"O presidente Jair Bolsonaro, do Brasil, está há meses atrás de forma consistente nas pesquisas antes da crucial corrida presidencial do país. E por meses, ele questionou consistentemente seus sistemas de votação, alertando que, se perder a eleição de outubro, provavelmente será graças a um voto roubado. Essas alegações foram amplamente consideradas como conversa. Mas agora, Bolsonaro alistou um novo aliado em sua luta contra o processo eleitoral: os militares do país", escreve o correspondente.
Auditoria
"Os líderes das Forças Armadas do Brasil de repente começaram a levantar dúvidas semelhantes sobre a integridade das eleições, apesar de poucas evidências de fraudes anteriores, aumentando as já altas tensões sobre a estabilidade da maior democracia da América Latina e sacudindo uma nação que sofria sob uma ditadura militar de 1964 a 1985", acrescenta o jornalista, lembrando que Bolsonaro sugeriu que os militares devem realizar sua própria contagem paralela.
Nicas cita a opinião de Almir Garnier Santos, comandante da Marinha. “O presidente da república é meu chefe, é meu comandante, tem o direito de dizer o que quiser. Quanto mais auditoria, melhor para o Brasil”, resume o militar, na nota endereçada ao TSE.