Rio de Janeiro, 16 de Abril de 2025

Bolsonaro confessa que tem medo de morrer, caso seja levado à prisão

Jair Bolsonaro expressa medo de morte na prisão e nega envolvimento em ataques golpistas em Brasília. Entenda suas declarações e o contexto.

Quinta, 10 de Abril de 2025 às 20:48, por: CdB

O extremista de ultradireita voltou a negar qualquer envolvimento com os ataques golpistas que depredaram os edifícios dos Três Poderes, em Brasília, com o objetivo de gerar uma intervenção militar no país.

Por Redação – de Brasília

O mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), que chegou a integrar as Forças Armadas, confessou que tem medo de morrer na prisão, após o julgamento em curso, no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o capitão reformado, haveria um plano para “eliminá-lo” assim que comece a cumprir a provável sentença de mais de uma década.

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Bolsonaro é réu por liderar o golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro.

— Na verdade, eles querem me matar. Querem dar um fim em mim. Coloca na cadeia e é fácil eliminar alguém sem deixar provas. Eu sou um paralelepípedo no sapato deles. Eu não fui para o outro lado — aventou Bolsonaro, em entrevista a uma transmissão ao vivo, pela internet, na noite passada.

 

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Intervenção

O extremista de ultradireita voltou a negar qualquer envolvimento com os ataques golpistas que depredaram os edifícios dos Três Poderes, em Brasília, com o objetivo de gerar uma intervenção militar no país.

— Esse processo sobre golpe não deveria existir. Estava fora do país. Não participei de nada — diz ele, que fugiu para os EUA pouco antes do fim do mandato.

Segundo Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, teria motivações pessoais na condução dos inquéritos que o incriminam. Indagado se via alguma semelhança entre a atuação de Moraes e a do ex-juiz suspeito e atual senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) nos processos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro disse que “sim”.

— Eu não devo nada. Não tem crime nenhum da minha parte. Mas comigo parece que é algo pessoal do Alexandre de Moraes. Não consigo entender outra coisa — concluiu.

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