Anielle Franco está mais uma vez no centro de uma polêmica. Dessa vez, o caso envolve a suposta nomeação de um funcionário fantasma para a prefeitura de Maricá.
Por Redação – do Rio de Janeiro
O bate-boca público entre o prefeito de Maricá (RJ), Washington Quaquá, e a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, gerou críticas nesta terça-feira entre líderes petistas que integram a direção nacional da legenda. O momento político porque passa o país e, em particular, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não poderia ser mais inadequado para “lavar roupa suja na calçada”, disse um dos dirigentes ouvidos pela reportagem do Correio do Brasil.
Anielle Franco está mais uma vez no centro de uma polêmica. Dessa vez, o caso envolve a suposta nomeação de um funcionário fantasma para a prefeitura de Maricá. A acusação parte do atual prefeito, Quaquá, que também é vice-presidente do partido no Estado do Rio. Ele aponta indícios de que a ilegalidade ocorreu na gestão passada.
— Me mandaram um recado que havia sido contratado um funcionário fantasma a pedido dela. Sendo ou não dela, eu mandei abrir inquérito. Eu fui ver se esse caso de Maricá era verdadeiro, e descobri que; além de tudo, o cara era ‘consultor’ dela enquanto ainda estava em Maricá. Infelizmente, na esquerda e na direita, temos esses santos de bordel. É por isso que o povo anda tão descrente em política — disparou o prefeito.
Nota
O embate entre Quaquá e Anielle, no entanto, não é de hoje. Ela nega ter cometido alguma irregularidade no caso denunciado por Quaquá. Em nota, a ministra afirma que “não há ilegalidade em nenhuma consultoria de apoio ao Ministério da Igualdade Racial. Os consultores participantes do projeto são contratados e remunerados diretamente pelo Banco CAF em apoio e fortalecimento do Ministério da Igualdade Racial”.
