Ministro da Justiça, Flávio Dino nesta terça-feira classificou os manifestantes como “extremistas antidemocráticos” e afirmou que vai enviar ofício à presidente do STF, ministra Rosa Weber, frisando que a Polícia Federal está à disposição para investigar episódios de agressão e ameaças a ministros da corte.
Por Redação, com agências internacionais - de Miami, FL-EUA
Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, foi hostilizado ao embarcar em um voo no aeroporto de Miami (EUA), na noite passada. O magistrado ouviu gritos de “sai do voo” e foi xingado de “ladrão”, “lixo” e expressões como “pede pra sair”. Barroso ou o STF ainda não se manifestaram sobre o fato.
Ministro da Justiça, Flávio Dino nesta terça-feira classificou os manifestantes como “extremistas antidemocráticos” e afirmou que vai enviar ofício à presidente do STF, ministra Rosa Weber, frisando que a Polícia Federal está à disposição para investigar episódios de agressão e ameaças a ministros da corte.
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Ofício
Flávio Dino considerou intolerável tais agressões.
"Vou enviar ofício à presidente do STF frisando que a Polícia Federal está à disposição para investigar os episódios de agressão e ameaças a ministros daquele tribunal e de outros. São extremistas antidemocráticos, que perseguem magistrados nas ruas, aeroportos, restaurantes, etc", disse Dino no Twitter.
Outros ministros da Corte, como Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, também são alvos frequentes de bolsonaristas e militantes da extrema direita que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial deste ano, além de acusarem os ministros de atuarem como “militantes judiciais” para prejudicar Jair Bolsonaro (PL).