Embora não tenha escapado dos baixos índices de intenção de votos nas pesquisas eleitorais divulgadas esta semana, o presidenciável pedetista Ciro Gomes acredita que ainda tem chances de crescer. Na pesquisa do Datafolha divulgada na véspera, ele aparece com modestos 7%, que ele considera algo natural para o momento.
Por Redação - do Rio de Janeiro
Aumenta a pressão dentro da máquina partidária do PDT para que Ciro Gomes desista de se candidatar ao Palácio do Planalto, no ano que vem. O presidenciável, no entanto, ainda afirma que está descartada essa possibilidade.
Ciro Gomes ainda acredita que possa superar os votos em Bolsonaro
Embora não tenha escapado dos baixos índices de intenção de votos nas pesquisas eleitorais divulgadas esta semana, Ciro acredita que ainda tem chances de crescer. Na pesquisa do Datafolha divulgada na véspera, ele aparece com modestos 7%, que ele considera algo natural para o momento.
Presidente do PDT, Carlos Luppi aparentemente concorda com a posição de Ciro e critica a federação de partidos, que na sua visão é um ajuntamento de quem só pensa em eleger-se.
A pré-campanha de Ciro Gomes (PDT) foi a mais impactada, de acordo com as pesquisas eleitorais da última semana, com a entrada do ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) na corrida eleitoral à Presidência da República de 2022. Foi o que disseram cientistas políticos ao site de notícias Brasil de Fato (BdF). Eles acreditam que o cearense deveria abandonar a candidatura e anteciparam que haveria uma pressão cada vez maior nesse sentido.
Segundo turno
Pré-candidato do PDT, Ciro Gomes avalia se terá condições de concorrer à Presidência, em 2022
— Eu pensaria com muito carinho em retirar a candidatura para presidente. De certa maneira, o Ciro já está fazendo isso, ele diminuiu muito os ataques que ele vinha fazendo nas redes sociais. Ele terá que gastar muito dinheiro, porque só militância não carrega o Ciro Gomes, ele não consegue retirar votos da direita e extrema-direita e não mexe no eleitorado do Lula. Ele está emparedado. A melhor possibilidade para o Ciro é o Senado ou o governo do Ceará — pondera o cientista político Rudá Ricci, que acredita numa “reconversão de apoio ao Lula, o que será inevitável no segundo turno”.
Para Cláudio André de Souza, cientista político e professor da UNILAB Ciro Gomes está numa situação muito difícil.
— Ele precisará buscar seu eleitorado entre os indecisos. Quando batia em lula e Bolsonaro, buscava um eleitor que ainda mantinha um voto incerto — concluiu.
