Rio de Janeiro, 07 de Maio de 2025

Até bolsonaristas mais radicais já admitem prisão do líder da ultradireita

Até os seguidores mais radicais, que alimentam esses grupos com teorias conspiratórias, já revelam a visão de que os inquéritos em curso têm motivações políticas e que o ex-mandatário seria alvo de uma trama armada por figuras do cenário nacional e internacional e acabará sendo preso, segundo a mídia conservadora.

Quinta, 17 de Agosto de 2023 às 18:01, por: CdB

Até os seguidores mais radicais, que alimentam esses grupos com teorias conspiratórias, já revelam a visão de que os inquéritos em curso têm motivações políticas e que o ex-mandatário seria alvo de uma trama armada por figuras do cenário nacional e internacional e acabará sendo preso, segundo a mídia conservadora.


11h51 - de Brasília

O desgaste na imagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alvo de uma série de investigações no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou-se ainda mais grave, nesta quinta-feira, com a constatação do abandono de parte do seu rebanho, nas rede sociais. Em meio à investigação da Polícia Federal (PF) sobre o caso das joias, propinas e presentes recebidos durante seu mandato, no entanto, grupos de Telegram ligados à extrema direita têm tratado o assunto como uma suposta perseguição política contra o ex-presidente.

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Denúncias contra Bolsonaro ganham novo peso após o recebimento de R$ 17 milhões, em PIX


Mas até os seguidores mais radicais, que alimentam esses grupos com teorias conspiratórias, já revelam a visão de que os inquéritos em curso têm motivações políticas e que o ex-mandatário seria alvo de uma trama armada por figuras do cenário nacional e internacional e acabará sendo preso, segundo a mídia conservadora.

Supergrupos


Uma análise realizada pelo Laboratório de Humanidades Digitais da Universidade Federal da Bahia (LABHDUFBA) em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) identificou uma série de mensagens nos grupos, com termos como "joias", "jóias", "joias sauditas", "colar", "brincos", "anel" e "relógio". Essas mensagens, distribuídas em 41 canais e 50 supergrupos com mais de 200 usuários, datam de 10 a 15 de agosto.

Dentro desses grupos, uma narrativa recorrente afirma que a investigação é uma "construção de narrativas" e insinua que os agentes da PF estariam orquestrando a prisão de Bolsonaro, em conluio com figuras com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Justiça Flávio Dino. A alegação se destaca nas redes bolsonaristas.

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