Rio de Janeiro, 07 de Maio de 2025

Apesar de toda a urgência, novas parcelas do auxílio não têm data certa para o pagamento

Entre os dias 18 e 30 de março, o governo começa a liberar os pagamentos de beneficiários do Bolsa Família e, segundo relato de técnicos do governo, não há como rodar duas folhas de pagamento ao mesmo tempo.

Sexta, 12 de Março de 2021 às 12:04, por: CdB

Entre os dias 18 e 30 de março, o governo começa a liberar os pagamentos de beneficiários do Bolsa Família e, segundo relato de técnicos do governo, não há como rodar duas folhas de pagamento ao mesmo tempo.

Por Redação - de Brasília

Embora o Congresso tenha aprovado, a toque de caixa, o pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial, o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não prevê o pagamento ainda neste mês. A data mais próxima estaria na primeira semana de abril.

auxilioemergencial.jpg
O auxílio emergencial ajudou milhões de brasileiros a enfrentar o drama atual da pandemia, mas foi suspenso em dezembro do ano passado

Até agora, o governo trabalhava para pagar ainda em março o benefício aos vulneráveis. Mas a tendência, na prática, é que somente haja condições técnicas de iniciar o pagamento em abril. Os primeiros a receber serão pessoas que não são beneficiárias do Bolsa Família e que, na visão do governo, estão mais necessitadas.

Entre os dias 18 e 30 de março, o governo começa a liberar os pagamentos de beneficiários do Bolsa Família e, segundo relato de técnicos do governo, não há como rodar duas folhas de pagamento ao mesmo tempo. Haveria portanto a janela de apenas um dia útil, 31, para dar início ao pagamento ainda em março, como vinha sendo anunciado.

Quatro parcelas

Autoridades do governo esperam que a proposta de emenda à Constituição (PEC), que concedeu autorização para o pagamento do benefício, com teto total de R$ 44 bilhões para a terceira rodada, seja promulgada pelo Congresso na próxima segunda-feira. O presidente, então, precisará editar, no dia seguinte, as medidas provisórias com detalhes das regras para receber o auxílio, além do crédito extraordinário para bancá-lo.

O projeto inicial prevê quatro parcelas mensais de R$ 150 para famílias de uma pessoa só, R$ 250 para a média das famílias e R$ 375 para mulheres que são únicas provedoras da família. O governo prevê que o benefício seja pago a cerca de 46 milhões de pessoas, 22 milhões a menos que na primeira rodada, que chegou a 68 milhões. Somente uma pessoa por família poderá receber.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo