Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Alvo de críticas, Moro se torna um estorvo para a direita, no Paraná

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Quarta, 16 de Outubro de 2024 às 21:25, por: CdB

Leprevost aceitou a indicação de Rosângela Moro como sua vice após articulação de Antonio Rueda, presidente nacional do União Brasil. A chapa, no entanto, terminou a disputa em quarto lugar, com apenas 6,5% dos votos válidos. Para o deputado, a decisão de integrar Rosângela na chapa foi um erro estratégico que marcou o início da queda de sua campanha.

Por Redação – de Curitiba

Integrante da direita paranaense, o deputado estadual Ney Leprevost (UB) afirmou que a presença de Sergio Moro e da mulher dele, a deputada federal Rosângela Moro, na sua chapa prejudicou a campanha. Leprevost foi derrotado no primeiro turno da eleição para a Prefeitura de Curitiba.

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Sergio Moro perde prestígio junto à direita paranaense, uma das mais radicais do país

Leprevost disse nesta quarta-feira, ao diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, que a aliança “não deu liga” e contribuiu para o resultado negativo nas urnas.

— Moro atrapalhou bastante. Não que seja culpa dele o fato de eu não ter vencido, mas ele atrapalhou bastante. E ele é ruim de lidar, de difícil trato, vaidoso — criticou.

 

Rejeição

Leprevost aceitou a indicação de Rosângela Moro como sua vice após articulação de Antonio Rueda, presidente nacional do União Brasil. A chapa, no entanto, terminou a disputa em quarto lugar, com apenas 6,5% dos votos válidos. Para o deputado, a decisão de integrar Rosângela na chapa foi um erro estratégico que marcou o início da queda de sua campanha.

— Acho que eu comecei a perder a campanha quando cometi o erro de aceitar o pedido do União Brasil nacional de colocar a mulher do Moro de minha vice. Eu gosto da Rosângela, ela é boa gente, uma querida. Mas o Moro atrapalhou. Ele começou a achar que o candidato era ele. E ele agregou muita rejeição à campanha. Porque ele é visto em Curitiba como o carrasco do Lula e o traidor do Bolsonaro — acrescentou.

A rejeição a Moro, segundo Leprevost, também se refletiu na dificuldade de atrair votos do eleitorado que simpatiza com a ‘Operação Lava Jato’, uma vez que a disputa pela preferência desse grupo foi acirrada.

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