"Os marajoaras merecem respeito e um tratamento digno de todo o Poder Público. O Governo Federal está empenhado em apurar denúncias sérias para desarticular redes de tráfico humano e exploração sexual e infantil em todo o território nacional", escreveu Messias em suas redes sociais.
Por Redação - de Brasília
Advogado-geral da União (AGU), o ministro Jorge Messias anunciou, neste sábado, que acionou a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD) para identificar os disseminadores de desinformação sobre casos de pedofilia contra crianças da Ilha de Marajó.
"Os marajoaras merecem respeito e um tratamento digno de todo o Poder Público. O Governo Federal está empenhado em apurar denúncias sérias para desarticular redes de tráfico humano e exploração sexual e infantil em todo o território nacional", escreveu Messias em suas redes sociais.
"Protejamos as nossas crianças sem a propulsão de notícias falsas!", destacou o advogado-geral da União.
Fake news
O Ministério dos Direitos Humanos, comandado pelo ministro Silvio Almeida, acionou a AGU para a adoção de providências sobre a possível atuação de grupos organizados na disseminação de notícias falsas sobre o arquipélago.
A investigação surge em meio à viralização da música ‘Evangelho de Fariseus’, da cantora gospel Aymeê, que menciona violações de direitos humanos no arquipélago, misturando verdades e mentiras sobre o local. A ex-ministra de Jair Bolsonaro e atual senadora, Damares Alves (PL-DF), usou o vídeo da cantora gospel para reforçar o seu argumento. A polêmica, no entanto, não é recente.
Em 2022, Damares Alves já havia sido acusada de disseminar informações falsas sobre supostas práticas de tortura e mutilação de crianças no Marajó, o que, segundo investigações do Ministério Público Federal, não encontrou respaldo na realidade.