Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Advogados, fundamentais para a democracia, são homenageados

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Terça, 03 de Setembro de 2024 às 20:39, por: CdB

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, lembrou a trajetória do advogado negro e abolicionista Luiz Gama. Nascido em 1830 em Salvador (BA), Gama conquistou judicialmente a própria liberdade e passou a atuar na defesa de escravos.

Por Redação – de Brasília

Representantes do governo e da sociedade civil destacaram nesta terça-feira o papel dos advogados para a manutenção da democracia e a promoção da justiça. Eles participaram de uma sessão especial do Plenário para celebrar o Dia do Advogado, comemorado em 11 de agosto. A homenagem foi sugerida pelo senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) e presidida pelo senador Weverton (PDT-MA).

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O filósofo, advogado e professor universitário Silvio Almeida é ministro dos Direitos Humanos e Cidadania

— Nossa Constituição, além de valorizar como indispensável a atuação do advogado na administração da Justiça, garante a esses profissionais a inviolabilidade, no exercício da profissão, dos seus atos e de suas manifestações. Cada advogado brasileiro, seja público ou privado, desempenha um papel fundamental na defesa dos direitos dos cidadãos na construção de uma sociedade mais justa e fraterna — disse Weverton.

 

Garantias

O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, lembrou a trajetória do advogado negro e abolicionista Luiz Gama. Nascido em 1830 em Salvador (BA), Gama conquistou judicialmente a própria liberdade e passou a atuar na defesa de escravos. Em 2008, Silvio Almeida fundou o Instituto Luiz Gama, que promove a defesa de direitos e garantias fundamentais de negros e minorias.

— É muito bom quando a gente consegue ganhar uma causa para nosso cliente. Mas é muito satisfatório quando a gente consegue ganhar a causa para clientes que foram abandonados pelo Estado brasileiro. Pessoas historicamente discriminadas, pessoas que a maioria da sociedade não olha nos olhos. Posso dizer que foi nesse momento que me senti advogado de verdade — concluiu o ministro.

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