Nesta manhã, em discurso durante a Conferência Internacional da Liberdade, promovida pelo Instituto Liberal, em parceria com a Rede Liberdade — instituições ligadas à extrema direita —, Temer disse ainda que o Judiciário brasileiro tende a acompanhar teses estabelecidas pela opinião pública e classificou o movimento como “perigoso”.
Por Redação - de São Paulo
O ex-presidente de facto Michel Temer (MDB) afirmou, nesta sexta-feira, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT ao Planalto, poderá eliminar direitos dos trabalhadores se revogar a reforma trabalhista aprovada em 2017, na gestão do emedebista logo após o golpe de Estado contra a presidenta deposta Dilma Rousseff (PT).
Temer acredita, ainda, que a pré-campanha do petista “parou de dizer isso (revogação) porque não seria uma coisa boa para o trabalhador”. Em abril, o PT aprovou a sugestão de revogação da reforma trabalhista na proposta de programa a ser apresentado aos partidos PCdoB e PV para a formação de uma federação entre as legendas.
O uso do termo “revogação” está alinhado com o discurso de aliados mais à esquerda, como o PSOL, que tem cobrado do PT o compromisso de propor a revogação das reformas trabalhista e previdenciária, além do teto de gastos, também aprovado na gestão Temer.
‘Perigoso’
Em abril, durante o seminário internacional ‘Brazil Conference’, Temer já havia dito que a reforma trabalhista de seu governo; segundo ele, conferiu direitos, não retirou.
Nesta manhã, em discurso durante a Conferência Internacional da Liberdade, promovida pelo Instituto Liberal, em parceria com a Rede Liberdade — instituições ligadas à extrema direita —, Temer disse ainda que o Judiciário brasileiro tende a acompanhar teses estabelecidas pela opinião pública e classificou o movimento como “perigoso”.