As investigações tiveram início no dia 27 de dezembro, após registro a respeito de extorsão em estabelecimento comercial. Inicialmente, a vítima cedeu e chegou a pagar algumas parcelas da taxa cobrada pelos criminosos, temendo represálias.

Segundo a investigação, o autor é integrante de um grupo narcomiliciano que atua nos morros do Campinho, na Zona Norte do Rio, e da Chacrinha, na Zona Oeste, além de comunidades da Baixada Fluminense. Essa milícia seria aliada ao grupo liderado por Danilo Dias Lima, o "Tandera".

Edy Ongaro foi atingido por uma granada, segundo uma publicação do coletivo Estrela Vermelha do Nordeste divulgada na quinta-feira. A morte também foi confirmada à agência italiana de notícias ANSA por Massimo Pin, amigo do italiano.

Contra o acusado havia um mandado de prisão preventiva em aberto pelo crime de homicídio. Ele possui um vasto histórico criminal, especialmente por homicídio e constituição de milícia privada. Após a prisão, o criminoso foi encaminhado ao sistema prisional e ficará à disposição da Justiça.

A Força-Tarefa da Polícia Civil de combate às milícias, por meio da Delegacia de Polícia Interestadual, Divisão de Capturas (DC-Polinter), prendeu, um integrante da organização criminosa que atua no bairro Pilar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

"Vou explodir todo mundo em rede nacional ao vivo. Poderosos políticos do Rio mandaram assassinar o Adriano. Tenho provas. Os mesmos que executaram o Adriano iriam executar o Fabrício Queiroz", teria dito Wassef.

Os agentes vinham monitorando os criminosos com ações de inteligência e conseguiram efetuar a prisão de Ronaldo sem que houvesse qualquer resistência por parte dele ou do bando. 

O grupo é acusado também de receptação de carga roubada, posse e porte ilegal de arma, extorsão de moradores e comerciantes, mediante cobrança de taxas referentes a ‘serviços’ prestados; ocultação de bens adquiridos com os proventos das atividades ilícitas.