No interior do veículo do preso, foram localizadas duas armas de fogo, sendo uma pistola e um revólver. Contra ele, foi cumprido um mandado de preventiva pelo crime de homicídio qualificado.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
Policiais civis da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) prenderam, no domingo, mais um dos suspeitos de matar o milicano Marco Antonio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri. O acusado foi localizado na orla da Barra da Tijuca, a partir da troca de informações com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No interior do veículo do preso, foram localizadas duas armas de fogo, sendo uma pistola e um revólver. Contra ele, foi cumprido um mandado de preventiva pelo crime de homicídio qualificado.
De acordo com a DHC, Catiri foi morto na porta de uma academia da qual era proprietário, no interior da comunidade do Guarda, em Del Castilho, Zona Norte do Rio.
O crime aconteceu em novembro do ano passado. Além dele, um comparsa identificado como Alexsandro José da Silva também morreu no ataque. Os autores utilizaram fuzis e granadas, tendo uma delas sido arrecadada e detonada pelo Esquadrão Antibombas da Polícia Civil.
Durante a investigação, a Delegacia de Homicídios identificou um imóvel com ampla visão para onde as vítimas se encontravam, e que foi utilizado pelos autores do crime como base para o ataque. No local, foram encontrados 58 estojos de fuzil deflagrados em, pelo menos, dois pontos distintos.
Um dos suspeitos pelo crime foi preso pela DHC em dezembro do ano passado, em São Paulo. Os dois presos são do município de Duque de Caxias e integrariam uma organização criminosa voltada para a prática de homicídios mercenários. As investigações prosseguem para identificar demais autores e o mandante dos homicídios, bem como a motivação.
Violência contra mulher
Policiais civis da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu prenderam em flagrante, nesta segunda-feira, um homem, de 46 anos, que obrigava ex-companheiras a manter relação sexual com um cachorro. O autor também filmava e divulgava os atos.
Os agentes receberam a informação e foram ao endereço indicado, no bairro da Posse, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. No local, os policiais encontraram e apreenderam o cachorro. O animal foi levado a um veterinário, que constatou sinais de abusos sexuais. O celular e aparelhos eletrônicos do autor foram apreendidos.
Segundo as investigações, pelo menos três ex-companheiras relataram agressões físicas, psicológicas, estupros e ameaças cometidos pelo acusado. Uma das vítimas declarou que o autor a persegue e que já foi atrás dela até em outros municípios.
De acordo com a Deam de Nova Iguaçu, o homem responderá por maus-tratos a animais, apropriação indébita e violência psicológica. A prisão é parte da Operação Átria, uma ação nacional realizada pelas polícias civis de todo o país e que tem como objetivo combater crimes praticados contra mulheres, em razão do gênero.