Durante a ação, foram encontrados um carregamento de suprimentos e equipamentos destinados ao garimpo que resultou na prisão em flagrante da responsável pelo imóvel.

Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados, uma vez que as estimativas dos danos causados ao patrimônio público podem chegar a R$ 40 milhões.

A informação foi divulgada em comunicado, o qual enfatiza que as punições afetam agentes e facilitadores financeiros do grupo em Gaza, Sudão, Turquia, Argélia e Qatar.

Segundo a PF, a investigação apura a prática de crimes como os de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Nos relatórios enviados à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, a Abin identificou que Sindicato Rural da cidade de Castro (PR) financiou dois ônibus. A organização já havia sido citada pela Advocacia Geral da União (AGU) na lista de supostos financiadores dos atos. 

De acordo com a PF, as investigações tiveram início a partir da prisão de uma pessoa que tentava embarcar com mais de cinco quilos de ouro no Aeroporto de Boa Vista, com destino a Campinas (SP).

Ainda segundo a PF, os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, crime de atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública e associação criminosa.

Em nota, a corporação destacou que os envolvidos estão sendo investigados pelos crimes de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo, atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública  e associação criminosa. 

Ainda de acordo com a corporação, as investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se tornou permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.