Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Sem militares, Bolsonaro segue estagnado e golpe já não é uma opção

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Sexta, 30 de Setembro de 2022 às 12:42, por: CdB

Os 16 oficiais-generais do grupo mais influente das Forças Armadas indicaram que a caserna vai seguir o rito de reconhecer o anúncio do vencedor pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Quem ganhar leva”, enfatizaram os militares. A frase começou a ser disseminada na tropa logo depois do encontro, realizado ao longo da primeira semana de agosto.

Por Redação - de Brasília e São Paulo
Estagnado nas últimas pesquisas de opinião a uma distância proibitiva do primeiro colocado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente Jair Bolsonaro (PL) — que chegou a ameaçar o país com um golpe de Estado, caso venha a perder as eleições — deixou de ter, nesta sexta-feira, qualquer resquício de apoio institucional das Forças Armadas. Em reunião, nesta manhã, no Quartel-General, o Alto-Comando do Exército selou posição de respaldar o resultado das eleições presidenciais.
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Os militares têm tomado rumo diferente do que preconiza o mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL)
Os 16 oficiais-generais do grupo mais influente das Forças Armadas indicaram que a caserna vai seguir o rito de reconhecer o anúncio do vencedor pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Quem ganhar leva”, enfatizaram os militares. A frase começou a ser disseminada na tropa logo depois do encontro, realizado ao longo da primeira semana de agosto.

Distanciamento

A Reunião do Alto-Comando do Exército (RACE) terminou oficialmente, nesta manhã, após a qual, como de praxe, foi emitido um comunicado no qual informava apenas que foram discutidos assuntos “de interesse da Força”. Mas o diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo (OESP) apurou que, “ao passo que a posição dos generais se espalhava pelos quartéis do país, os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica começaram a evitar exposição política e a dar sinais de distanciamento da inédita auditoria das eleições”. Sem o apoio dos militares, a auditoria a pedido de Bolsonaro, portanto, fica praticamente inviabilizada.
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