Quadrilha que lavava dinheiro do tráfico é alvo de operação

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Publicado terça-feira, 11 de junho de 2024 as 11:19, por: CdB

Os policiais também cumpriram medidas judiciais que determina a lacração e a suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais e a indisponibilidade de bens de 31 pessoas físicas e jurídicas no montante de R$ 260 milhões.

Por Redação, com ABr – de Brasília

A Operação Cafua investiga uma organização criminosa, com atuação em Minas Gerais, pela prática de crimes de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Grupo criminoso agia no Estado de Minas Gerais

Os mandados judiciais de busca e apreensão estão sendo cumpridos, nos municípios mineiros de Pará de Minas, Lagoa Santa e São José da Lapa, pela a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais (FICCO/MG), na manhã desta terça-feira.

Os policiais também cumpriram medidas judiciais que determina a lacração e a suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais e a indisponibilidade de bens de 31 pessoas físicas e jurídicas no montante de R$ 260 milhões.

De acordo com a Polícia Federal, a ação de hoje é um desdobramento da Operação Caixa Forte, deflagrada em 2019, que investigou o tráfico de drogas na região metropolitana de Belo Horizonte.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado é uma força-tarefa coordenada pela Polícia Federal e composta pela Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal com o objetivo de realizar uma atuação conjunta e integrada no enfrentamento ao crime organizado e violento.

Operação Comércio Oculto

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, a Operação Comércio Oculto com o objetivo de investigar empresa sediada em Lages/SC que teria se aliado a organização criminosa para operar ilicitamente com instituições financeiras e agentes no mercado de capitais, sem autorização ou registro no Banco Central e na Comissão de Valores Mobiliários. A ação é um desmembramento da Operação Ouranós deflagrada pela PF em novembro de 2023.

Na ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Federal, em endereços residencial e comercial do investigado, na cidade de Lages.

De acordo com apurações da PF, há indícios de que empresas investigadas na operação Ouranós tenham contratado um agente para exercer a função de corretor de valores, na captação de clientes para realizar investimentos em valores mobiliários com o pagamento de juros mensais acima do padrão de mercado. Somente em cidades da região serrana de Santa Catarina o suspeito já teria captado mais de R$ 10 milhões sem autorização legal.

Os fatos constituem, em tese, crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e crimes contra o sistema financeiro nacional, dentre eles, fazer operar instituição financeira sem autorização, oferta irregular de valor mobiliário e exercício ilegal de assessoria de investimento.

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