O PSDB definiu, na segunda-feira, o colégio eleitoral das prévias, que também têm a participação do ex-prefeito Arthur Virgílio (AM). No entanto, com o fim do prazo para inscrição no aplicativo de votação, apenas cerca de 3% do 1,3 milhão de filiados tucanos no país se cadastraram para votar.
Por Redação - de São Paulo
Entre os 44,7 mil tucanos aptos a votar nas prévias presidenciais do PSDB, o governador de São Paulo, João Doria, mobilizou os filiados sem mandato, grupo em que tem larga dianteira na legenda. Enquanto isso, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, conta com a preferência dos principais líderes da legenda.
O PSDB definiu, na segunda-feira, o colégio eleitoral das prévias, que também têm a participação do ex-prefeito Arthur Virgílio (AM). No entanto, com o fim do prazo para inscrição no aplicativo de votação, apenas cerca de 3% do 1,3 milhão de filiados tucanos no país se cadastraram para votar.
Segundo analistas, todavia, a análise do universo de cadastrados deve ser observada com cuidado. Estar inscrito no aplicativo é o primeiro passo para a votação, mas os filiados precisarão ainda votar de fato, no próximo domingo, das 8h às 15h. As estimativas também devem levar em conta os Estados cujos diretórios declararam apoio formal a Leite ou Doria. Ainda assim, nestes Estados, há dissidências e correntes contrárias a um e outro candidato.
Resultados
No Rio Grande do Sul, por exemplo, Doria tem o apoio da ex-governadora Yeda Crusius, enquanto Leite tem paulistas ligados ao ex-governador Geraldo Alckmin em sua campanha. A votação está acirrada entre Leite, que tem o apoio de mais Estados e é considerado favorito entre congressistas tucanos, e Doria, que conta com a máquina do partido em São Paulo —Estado que concentra filiados, prefeitos e vereadores do país e onde a sigla tem maior capacidade de mobilização.
Embora a campanha de Doria tenha projetado a vitória do governador paulista, os estrategistas de Leite acreditam que ele será o escolhido. A eleição será indireta, com cada um dos quatro grupos de votantes representando 25% da pontuação.
Para quem acompanha os números do partido, a força dos militantes pode levar Doria a vencer, assim como a vantagem de Leite entre parlamentares pode lhe colocar na frente. A diferença entre eles tende a ser pequena, o que pode levar o resultado a ser questionado após o anúncio dos resultados.