A líder petista endossou, ainda, a iniciativa liderada pelo senador Humberto Costa (PT-PE) para que a PGR examine o papel de líderes do PL, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, nas conspirações golpistas reveladas pela Polícia Federal (PF).
Por Redação - de Brasília
Presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada Gleisi Hoffmann (PR) pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) passa a investigar, imediatamente, o grau de envolvimento do Partido Liberal (PL) no golpe fracassado em 8 de Janeiro. Hoffmann ressaltou a importância de se obter informações concretas sobre o assunto antes que sejam adotadas medidas mais severas, como a cassação do registro partidário.
A líder petista endossou, ainda, a iniciativa liderada pelo senador Humberto Costa (PT-PE) para que a PGR examine o papel de líderes do PL, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, nas conspirações golpistas reveladas pela Polícia Federal (PF).
Costa acionou a PGR, na véspera, para que inicie uma investigação contra o PL por envolvimento na tentativa de golpe. O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, que a Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira.
Pepita de ouro
Na sede do partido, em Brasília, a PF encontrou um documento para a decretação de estado de sítio e garantia da lei e da ordem (GLO). As medidas seriam adotadas caso o golpe fosse consumado. Além disso, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi preso em flagrante, durante a operação, por posse ilegal de arma e de uma pepita de ouro do garimpo ilegal, pesando 39 gramas.
Em relatório que embasou a operação, a PF classificou a sede do PL como “QG do golpe”. De acordo com as investigações, o local serviu como núcleo de “assessoramento e elaboração de minutas de decretos com fundamentação jurídica e doutrinária que atendessem aos interesses golpistas do grupo investigado”.