A ação tem como objetivo cumprir dois mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão nos municípios do Rio de Janeiro e em Barra do Piraí, Região Sul Fluminense, contra um grupo criminoso envolvido em fraude de seguro de veículos.
Por Redação, com agências de notícias – do Rio de Janeiro
A Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol), por meio da Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPOL), com o apoio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, deflagrou a Operação Lástima, nesta quinta-feira.
A ação tem como objetivo cumprir dois mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão nos municípios do Rio de Janeiro e em Barra do Piraí, Região Sul Fluminense, contra um grupo criminoso envolvido em fraude de seguro de veículos.
Os alvos são um policial civil, um ex-funcionário de uma empresa prestadora de serviços, que já administrou o Pátio Legal, da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), e um empresário do ramo de carros. O agente foi preso.
Segundo as investigações, o grupo angariava pessoas com dificuldades financeiras interessadas em forjar o roubo de seus veículos para obterem a indenização das seguradoras. De acordo com a Corregedoria, o policial civil confeccionava o registro de ocorrência com o título de Roubo de Veículo e enviava por e-mail ao proprietário do carro ou pelo aplicativo de mensagem do ex-funcionário do Pátio Legal, que era responsável por intermediar a negociação fraudulenta com donos de automóveis interessados em realizar o “tombo de seguro”.
O grupo criminoso agia, inclusive, aumentando o índice dos marcadores de roubo de veículo no Estado do Rio de Janeiro. A investigação da Corregedoria apurou, pelo menos, quatro falsas comunicações de crimes, em que os proprietários dos automóveis confessaram o esquema fraudulento.
A investigação continua para identificar a participação de outras pessoas, além de desvendar o que era feito com os veículos, tendo em vista que há indícios de que os mesmos podem ter sido desmanchados ou vendidos em leilões.
Compartilhamento de imagens de abuso sexual infantojuvenil
Na manhã desta quinta-feira, a Polícia Federal deflagrou a Operação Vulturino, na cidade de Cabo Frio, RJ, com o objetivo de combater a produção, o armazenamento e o compartilhamento de fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil.
Na ação desta quinta-feira, policiais federais cumprem um mandado de busca e apreensão em Cabo Frio, expedido pela Justiça Federal. Durante a deflagração, foram apreendidos três aparelhos celulares, que serão periciados. Se os crimes forem confirmados, o investigado poderá responder por produzir, armazenar e compartilhar mídias contendo abuso sexual infantil.
A investigação teve início a partir do uso de ferramentas e técnicas investigativas que permitem a coleta de informações na Internet, além da identificação de usuários que compartilham, armazenam, produzem ou comercializam esse tipo de arquivo na rede.
Com a recente aprovação da Lei nº 14.811, em janeiro de 2024, o crime de armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil passou a ser considerado crime hediondo, portanto inafiançável.
A referida lei instituiu medidas de proteção à criança e ao adolescente contra a violência nos estabelecimentos educacionais, além da prevenção e combate ao abuso sexual da criança e do adolescente.