Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

MP do Rio pede pena máxima, de 84 anos, para Lessa e Queiroz

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Terça, 29 de Outubro de 2024 às 13:02, por: CdB

Júri que poderá condenar os dois acusados pela morte da vereadora do Rio e do seu motorista, Anderson Gomes, vai começar nesta quarta-feira.

Por Redação, com CartaCapital – do Rio de Janeiro

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) vai pedir ao júri responsável pelo julgamento de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz que seja aplicada a pena máxima para os acusados do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

Ronnie Lessa e Élcio Vieira, apontados como executores da vereadora Marielle Franco

O pedido será feito ao Conselho de Sentença do IV Tribunal do Júri. Segundo o MP, a ideia é pedir que ambos sejam condenados a 84 anos de prisão. O júri está previsto para começar na manhã da próxima quarta-feira 30 e a expectativa é que dure, pelo menos, dois dias.

“Os dois (Lessa e Queiroz) foram denunciados pelo GAECO/MPRJ por duplo homicídio triplamente qualificados, um homicídio tentado, e pela receptação do (automóvel) Cobalt utilizado no dia do crime, ocorrido em 14 de março de 2018″, sintetizou o órgão. Eles estão presos desde março de 2019.

A Justiça selecionou 21 pessoas para o Tribunal do Júri, mas apenas sete deles deverão participar, de fato, do julgamento.

Durante o júri, os jurados não poderão se comunicar e deverão dormir em dependência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

Tribunal do Júri

Para o Tribunal do Júri, foram selecionadas 21 pessoas comuns. Deste grupo, sete serão sorteadas na hora para compor, de fato, o júri.

A expectativa é que nove testemunhas sejam ouvidas no júri. Do total, sete delas foram indicadas pelo MP: a assessora Fernanda Chaves, sobrevivente do atentado; a mãe de Marielle, Marinete da Silva; a viúva de Marielle, Monica Benício; a viúva de Anderson, Ágatha Reis; uma perita criminal e dois agentes da polícia.

As duas outras testemunhas fazem parte da defesa de Ronnie Lessa. A defesa de Élcio de Queiroz, por sua vez, desistiu dos depoimentos.

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