O caso está sendo tratado como uma investigação de terrorismo, dadas as circunstâncias do ataque, cometido em plena luz do dia, e o uso de um artefato explosivo capaz de atingir um número grande de pessoas com parafusos e bolas de metal embrulhados em uma sacola.
Por Redação, com Reuters - de Paris
A polícia francesa prendeu três pessoas, incluindo um aluno de ciência da computação de 24 anos de nacionalidade argelina, por suspeita de ligação com o ataque com uma bomba em Lyon que feriu 13 pessoas na semana passada, disseram autoridades. O caso está sendo tratado como uma investigação de terrorismo, dadas as circunstâncias do ataque, cometido em plena luz do dia, e o uso de um artefato explosivo capaz de atingir um número grande de pessoas com parafusos e bolas de metal embrulhados em uma sacola. Uma fonte da polícia disse que os três presos são o estudante, que não tem ficha criminal, um menor de idade que cursa o segundo grau em Lyon e também é de nacionalidade argelina e uma mulher. A Procuradoria-Geral de Paris disse que o menor frequenta o círculo familiar do principal suspeito. Não se forneceu nenhuma informação sobre a mulher. O ministro do Interior francês, Christophe Castaner, também anunciou a prisão do suspeito no Twitter, mas não deu maiores detalhes sobre ele ou onde foi preso. Imagens do incidente registradas por câmeras de segurança mostram um suspeito parcialmente mascarado chegando de bicicleta ao local do ataque e deixando uma sacola diante da filial de uma rede de padarias popular. Vestígios de DNA foram encontrados nos restos do pacote, segundo uma fonte próxima da investigação. Outra fonte disse que a polícia judicial prendeu o suspeito na rua depois de tê-lo seguido. Os policiais decidiram não prendê-lo em seu apartamento, disse a fonte, por medo de que no local ainda houvesse triperóxido de triacetona, ou TATP, explosivo caseiro poderoso, mas instável, usado no ataque.