De acordo com a PF, a ação clandestina da rádio pirata causava interferência no espaço aéreo do Aeroporto Santos Dumont.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A Polícia Federal e Polícia Militar do Rio de Janeiro deflagraram na manhã desta sexta-feira a Operação Rádio Pirata, para coibir a atuação de rádio pirata na comunidade da Maré, na Zona Norte da capital Fluminense. A operação atendeu a um pedido da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
De acordo com a PF, a ação clandestina da rádio pirata causava interferência no espaço aéreo do Aeroporto Santos Dumont, na Zona Sul do Rio.
A Operação Rádio Pirata contou com 27 policiais federais e 8 viaturas blindadas e os equipamentos transmissores foram apreendidos. A PF não informou sobre prisões.
Complexo penitenciário
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, inaugurou na quinta-feira uma central de vigilância no Complexo Penitenciário do Gericinó, em Bangu (RJ), que abriga 80% da população carcerária do estado.
O centro de monitoramento teve um custo de R$ 28 milhões, recursos recebidos do Gabinete de Intervenção Federal na Segurança do Rio.
De acordo com o governo fluminense, o centro tem 1,8 mil câmeras de última geração, entre elas, modelos de longo alcance, chamadas de speed dome. Elas foram instaladas em pontos estratégicos como corredores de pavilhões, pátios, portarias, áreas externas, muralhas e galerias.
Além disso, o sistema tem reconhecimento facial, identificadores de placas veiculares e gerenciador de imagens com inteligência artificial. O armazenamento das imagens será feito em servidores de última geração.
O governador agradeceu o trabalho do Gabinete de Intervenção Federal para que a central de monitoramento pudesse ser inaugurada no Complexo de Gericinó. “A capacidade de vigilância é de 100% do sistema penitenciário. Este modelo também ajuda na fiscalização do entorno”, disse Witzel.
Para o secretário de Administração Penitenciária, Alexandre Azevedo, a alta tecnologia utilizada no novo centro de videomonitoramento só é encontrada em unidades prisionais fora do país. “São 1,8 mil câmeras, 90% de assertividade no reconhecimento facial, controle de placas de acesso, de perímetro, acompanhamento da rotina do interno, tanto na área de segurança como em cursos profissionalizantes. Em nenhum estado da Federação existe unidade de monitoramento com esta tecnologia”, disse.
O chefe do Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro, general de brigada Antônio Carlos de Souza, participou na inauguração.
Segundo o governo do Estado, o Rio de Janeiro tem, atualmente, 51 unidades prisionais sob administração da Secretaria de Administração Penitenciária. Desse total, 27 estão no Complexo de Gericinó, que concentra 80% da população carcerária do estado. Com a integração do sistema, os agentes poderão fazer o monitoramento à distância de todas as penitenciárias Fluminenses.