Países avançados apoiam mais a indústria do que emergentes

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Publicado sexta-feira, 2 de agosto de 2024 as 20:45, por: CdB

Entre os mecanismos mais usados pelo mundo desenvolvido também foram listados subsídios às exportações; estratégias de localização; barreiras à importação; e compras públicas.

Por Redação – de Brasília

Em nota, divulgada nesta sexta-feira, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que 71% dos mecanismos de incentivo à indústria, em 2023, estavam nas economias mais avançadas do mundo. As medidas consistiram em subsídios à produção doméstica, como, por exemplo, reembolsos fiscais, empréstimos ou garantias estatais e medidas de estabilização de preços.

PIB, indústria
A atividade econômica do país ainda passa por uma fase difícil, mas começa a se recuperar

Entre os mecanismos mais usados pelo mundo desenvolvido também foram listados subsídios às exportações; estratégias de localização; barreiras à importação; e compras públicas. Em contraste, as economias emergentes usaram os mesmos mecanismos, mas em menor quantidade.

O estudo aponta, ainda, que planos, programas e estratégias de China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão, Reino Unido, União Europeia e, em particular, a Alemanha, contam com um valor aproximado de US$ 12 trilhões, desde 2019, em recursos públicos para estimular o desenvolvimento de soluções verdes, inovação, aumento das exportações e ganhos de produtividade.

Tendências 

Para discutir as principais tendências em política industrial, a CNI, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) realizarão o ‘Seminário Políticas Industriais no Brasil e no Mundo’ no dia 6 de agosto, na sede da CNI.

Entre os palestrantes estão a premiada professora do Institute for Innovation and Public Purpose (IIPP) da University College London, Carlota Perez, considerada “uma das cinco economistas que estão redefinindo tudo”; e a professora de Economia da University of British Columbia e cofundadora do Industrial Policy Group, Réka Juhász.

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