A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) destacou números positivos, que evidenciavam o crescimento expressivo nas vendas, produção e exportações de veículos.
Por Redação – de São Paulo
Vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin repercutiu entre interlocutores, nesta sexta-feira, como positiva a reunião da véspera com representantes da indústria automotiva. Na pauta do encontro estava o desempenho do setor em 2024.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) destacou números positivos, que evidenciavam o crescimento expressivo nas vendas, produção e exportações de veículos. Segundo a Anfavea, o Brasil foi o mercado automotivo que mais cresceu entre os dez maiores do mundo, registrando um aumento de 15% nas vendas de veículos novos em 2024.
O segundo semestre foi o grande motor desse crescimento, sendo considerado o melhor dos últimos dez anos para o setor. Durante o encontro, Alckmin celebrou o desempenho da cadeia produtiva e ressaltou sua importância para a economia nacional.
— Quero agradecer a grande parceria da Anfavea para o crescimento da nossa indústria e para a geração de emprego e renda. Tivemos um ano excepcionalmente bom — afirmou o vice-presidente.
Demanda
Os dados apresentados mostraram que cerca de 100 mil novos postos de trabalho foram gerados na indústria automotiva ao longo do ano.
Igor Calvet, diretor-executivo da Anfavea, também comemorou a recuperação da produção de veículos, que apresentou uma elevação de aproximadamente 11% em 2024, impulsionada pela forte demanda interna e pelas exportações para países como Argentina e Uruguai. “O segundo semestre foi fundamental para essa recuperação. O aumento dos embarques para mercados vizinhos foi decisivo”, afirmou Calvet.
Entretanto, a Anfavea também manifestou preocupação com a alta nas importações de veículos produzidos fora do Mercosul, especialmente da China, que tem ganhado espaço no mercado brasileiro. Representantes da indústria solicitaram ao MDIC ajustes na política comercial para conter o avanço das importações e reforçar a competitividade dos veículos fabricados no Brasil.