Maduro afirma que o ataque seria planejado em Madri, pelo opositor Leopoldo López, fundador do partido Vontade Popular e braço direito do autoproclamado Juan Guaidó. A Venezuela pediu novamente a extradição de López e sua detenção ao Reino da Espanha.
Por Redação, com Brasil de Fato - de Caracas
O presidente Nicolás Maduro denunciou, no último domingo, que a inteligência militar venezuelana frustrou uma nova tentativa de plano desestabilizador. Segundo o chefe de Estado, opositores queriam incendiar a sede do Conselho Nacional Eleitoral para destruir as urnas eletrônicas e materiais de votação uma semana antes das eleições regionais. Maduro afirma que o ataque seria planejado em Madri, pelo opositor Leopoldo López, fundador do partido Vontade Popular e braço direito do autoproclamado Juan Guaidó. A Venezuela pediu novamente a extradição de López e sua detenção ao Reino da Espanha. Sem divulgar as identidades, o Executivo afirmou que quatro homens foram detidos com material explosivo e combustível. Em suas confissões revelaram que seu contratante seria William Ricardo Sánchez Ramos, assessor de Leopoldo López. No próximo domingo, a Venezuela irá eleger 3.082 cargos públicos entre governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores. Após seis anos boicotando processos eleitorais, os quatro maiores partidos de oposição, chamado G4 (Ação Democrática, Um Novo Tempo, Vontade Popular e Primeiro Justiça), irão participar desse processo. Apesar da novidade, as pesquisas de opinião apontam para um mau desempenho do G4. Nenhum dos principais líderes opositores ultrapassa 13% de popularidade.