Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Japão pede a Facebook para melhorar proteção de dados de usuários

Arquivado em:
Segunda, 22 de Outubro de 2018 às 08:39, por: CdB

A solicitação vem depois que o Facebook disse neste mês que hackers roubaram dados de 29 milhões de contas de usuários.

Por Redação, com Reuters - de Tóquio

O governo do Japão pediu nesta segunda-feira que o Facebook melhore a proteção dos dados pessoais de seus usuários após falhas este ano que afetaram dezenas de milhões de pessoas no mundo.
facebook-1.jpg
O governo do Japão pediu nesta segunda-feira que o Facebook melhore a proteção dos dados pessoais de seus usuários
Pequim pediu que a maior empresa de mídia social do mundo comunique todos os problemas de segurança aos usuários, aumente a vigilância sobre provedores de aplicativos em sua plataforma e informe os reguladores de qualquer mudança nas medidas de segurança. A solicitação vem depois que o Facebook disse neste mês que hackers roubaram dados de 29 milhões de contas de usuários. Depois da revelação de abril, de que informações pessoais de quase 87 milhões de usuários foram acessadas indevidamente pela empresa britânica Cambridge Analytica. A Comissão de Proteção de Informações Pessoais do Japão, que investigou o caso da Cambridge Analytica com autoridades do Reino Unido e de outros lugares, emitiu uma declaração nesta segunda-feira detalhando seu pedido ao Facebook. A solicitação não contém ordens administrativas ou penalidades e não é juridicamente vinculativa. A rede social prometeu detalhar em seu site em japonês como atenderá ao pedido, disse a Comissão. O órgão japonês também disse que o caso da Cambridge Analytica afetou potencialmente 100 mil usuários no Japão, e que o ataque cibernético deste mês também pode ter impacto sobre os usuários japoneses. Representantes do Facebook não responderam imediatamente a um pedido da Reuters por comentários.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo