Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Investigadores apuram relação entre morte de Zico Bacana e assassinatos de Marielle

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Terça, 08 de Agosto de 2023 às 11:26, por: CdB

Jair Barbosa Tavares, conhecido como Zico Bacana, e o irmão Jorge Tavares foram assassinados na segunda-feira no Rio de Janeiro. Eles estavam em um estabelecimento comercial no bairro de Guadalupe, Zona Norte da capital fluminense.


Por Redação, com agência de notícias - do Rio de Janeiro


Os investigadores responsáveis pelo caso dos homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes descartam, de forma reservada, a relação entre o assassinatos e a morte de Jair Barbosa Tavares, o Zico Bacana, baleado na segunda-feira na cabeça em Guadalupe, na Zona Norte do Rio.




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Zico Bacana foi baleado na Zona Norte

Em abril de 2018, Zico prestou depoimento na Delegacia de Homicídios (DH) sobre o assassinato da parlamentar e de Gomes. Ele também foi investigado por supostamente controlar uma milícia no mesmo bairro onde foi baleado.


O ex-vereador já tinha sofrido uma tentativa de assassinato em novembro de 2020. Na ocasião, ele afirmou, em entrevista ao Bom Dia Rio, que foi baleado de raspão na cabeça em um bar em Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio, depois de um dia de campanha.



O crime


Jair Barbosa Tavares, conhecido como Zico Bacana, e o irmão Jorge Tavares foram assassinados na segunda-feira no Rio de Janeiro. Eles estavam em um estabelecimento comercial no bairro de Guadalupe, Zona Norte da capital fluminense, quando um veículo parou em frente ao local e um grupo de homens atirou contra eles. Em nota, a Polícia Militar disse que uma terceira pessoa, ainda não identificada, também morreu no ataque.


Segundo o Hospital Municipal Albert Schweitzer, Zico Bacana deu entrada às 17h50 já em óbito. Ele tinha 53 anos e chegou a ser investigado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das milícias, acusado de chefiar um dos grupos criminosos. Acusação que negou na época. Também foi ouvido como testemunha nas investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco em 2018.


Vereador do Rio de Janeiro entre 2017 e 2020, pelo Podemos, ele se identificava como paraquedista e policial militar. Em 2020, havia sofrido uma tentativa de assassinato. Segundo o próprio, escapou por pouco, uma vez que a bala passou de raspão na cabeça.


Nas redes sociais, mesmo sem ocupar cargo público, se apresentava como liderança comunitária em bairros da Zona Norte. Nas últimas publicações, aparece ao lado do prefeito Eduardo Paes e do deputado federal Pedro Paulo em ruas de Guadalupe, para ouvir demandas de urbanização da região.





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