Rio de Janeiro, 21 de Dezembro de 2024

Inadimplência das empresas fica estável pelo terceiro mês seguido

Arquivado em:
Terça, 17 de Setembro de 2024 às 21:59, por: CdB

Para o economista da consultora, Luiz Rabi, a interrupção na queda das taxas de juros, que vinha se mantendo estável, pode contribuir para a permanência da alta inadimplência, principalmente para as dívidas de longo prazo.

Por Redação, com ACS – de São Paulo

A negativação dos negócios continuou estável no país, com 6,9 milhões de CNPJs no vermelho, de acordo com o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian divulgado nesta terça-feira. Esse total representa 30,8% das companhias existentes no Brasil, revelando uma queda de 0.4 ponto percentual em relação ao dado de junho, em comparação com julho.

financiamento-imobiliario.jpg
A alta dos juros têm levado cada vez mais empresas brasileiras à inadimplência

Ainda sobre julho deste ano, cada CPNJ inadimplente registrou, em média, 7 dívidas. Quando somadas, as mais de 6,9 milhões de dívidas registradas chegaram a totalizar cerca de R$ R$ 147,1 bilhões.

Para o economista da consultora, Luiz Rabi, a interrupção na queda das taxas de juros, que vinha se mantendo estável, pode contribuir para a permanência da alta inadimplência, principalmente para as dívidas de longo prazo.

Débitos

Ainda em julho, a análise por Unidade Federativa (UF) revelou que Alagoas foi o Estado com a maior taxa de inadimplência das empresas do país, com 42,4% das companhias com os CNPJs no vermelho. Em segundo lugar ficou Maranhão (40,0%), seguido por Roraima (38,0%), Amapá (37,4%) e Distrito Federal (37,1%). Veja no gráfico abaixo as informações na íntegra: 

Dentre as mais de 6,9 milhões de companhias negativadas, 6,5 são micro e pequenos negócios. Considerando apenas as empresas desses portes, existiam mais de 45,2 milhões de dívidas e a soma desses débitos totalizava R$ 126,4 bilhões.

— Os empreendimentos de portes menores são, naturalmente, mais impactados pelas dificuldades financeiras, já que possuem menor fôlego no fluxo de caixa e pouca reserva emergencial — resumiu Rabi.

Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo