juros

O desempenho de outubro de 2025 mostra alta de 2,2% em relação ao mesmo mês de 2024. No acumulado de 12 meses, o setor apresenta expansão de 2,8% (no período terminado em setembro era 3,1%).

Os dados fazem parte Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O principal impacto no indicador veio do subitem passagem aérea, que registrou aumento de 11,9% e contribuiu com 0,07 ponto percentual do índice geral.

A dúvida entre os economistas, no entanto, é quando haverá o início da queda, e, diante dessa incerteza, os olhares se voltam para a comunicação do colegiado, em busca de sinais de seus próximos passos.

Esse foi o resultado mais fraco desde a retração de 0,1% vista nos três últimos meses de 2024. No primeiro e segundo trimestres, a economia cresceu 1,5% e 0,3% respectivamente.

Hoffmann lembrou, ainda, que a última reunião, em 5 de agosto, ocorreu enquanto o país enfrentava sanções unilaterais impostas pelos Estados Unidos.

Galípolo lamentou ainda que, pelas projeções do boletim Focus, o BC não conseguirá cumprir esta meta de 3% durante todo o seu mandato.

Os dados integram o Monitor do PIB, estudo mensal elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgado nesta terça-feira.

Por Paulo Kliass  – A política monetária arrochada atende apenas aos interesses dos bancos e dos setores que se beneficiam da alta rentabilidade na esfera do financeiro.

Na última reunião do colegiado, semana passada, o BC manteve a Selic em 15% ao ano e pregou a manutenção desse nível por período longo para atingir a meta sem apresentar sinalização sobre cortes à frente.

Foi o quinto mês seguido de queda em termos reais. Em termos nominais, ICVA de outubro subiu 3,8%, com crescimento de 6,8% no comércio eletrônico e de 2,8% nas vendas físicas.

Em nota, o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que a continuidade de uma política monetária “excessivamente contracionista” é prejudicial ao país.

PorPaulo Kliass  – Propagandistas da falácia da austeridade fiscal costumam chamar atenção para aquilo que qualificam de “gastança governamental”.

A projeção para o IPCA de 2026 permaneceu em 4,20%. Há um mês, era de 4,28%. Considerando apenas as 89 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana seguiu em 4,20%.

Segundo a FGV, o Índice de Situação Atual (ISA-S), indicador da percepção sobre o momento presente do setor de serviços, recuou 1,0 ponto, para 92,9 pontos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

Na comparação com agosto de 2024, houve variação positiva de 0,1%, sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais. No acumulado do ano, o indicador ficou positivo em 2,6% e, em 12 meses, registrou alta de 3,2%.

Na outra ponta, a atividade que registrou maior queda em agosto foi informação e comunicação, pressionada pela parte de suporte técnico, manutenção e outros serviços de TI.

Lula comemorou também a aprovação, na Câmara, do projeto de isenção do Imposto de Renda para os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil, ao chamar a proposta de uma “coisa maravilhosa”.

Por Paulo Kliass - Há espaço para redução significativa dos atuais 15%. O que falta é a vontade política de mudança.