Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

Hospitais na Faixa de Gaza deixaram de funcionar, diz Hamas

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Segunda, 13 de Novembro de 2023 às 10:32, por: CdB

O cerco das tropas israelenses aumentou em torno das unidades de saúde, principalmente na cidade de Gaza, o centro dos combates. O Exército israelense afirma que os hospitais na Faixa de Gaza estão sendo usados pelo Hamas para atacar Israel.


Por Redação, com Lusa - de Gaza


Todos os hospitais da província de Gaza, no norte do território, deixaram de funcionar, disse nesta segunda-feira o vice-ministro da Saúde do enclave palestino, Youssef Abou Rich.




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Cerco israelense a unidades hospitalares aumentou

Desde sexta-feira, o cerco das tropas israelenses aumentou em torno das unidades de saúde, principalmente na cidade de Gaza, o centro dos combates. O Exército israelense afirma que os hospitais na Faixa de Gaza estão sendo usados pelo Hamas para atacar Israel.


Essas unidades estão agora sem eletricidade devido à falta de combustível, necessário para funcionar os geradores e cuja escassez se deve ao cerco imposto por Israel.


Seis bebês prematuros e nove pacientes em cuidados intensivos morreram devido à falta de eletricidade no Al-Shifa, o maior hospital da Faixa de Gaza, anunciou também hoje o vice-ministro da Saúde.


De acordo com o relatório diário do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, os últimos ataques causaram danos à área de doenças cardiovasculares e à maternidade, entre outras instalações na cidade de Gaza, capital da faixa.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que perdeu contato com Al-Shifa, enquanto outro hospital na capital de Gaza, o Al-Quds, já não funciona por falta de combustível.



Reféns


Em 7 de outubro, o Hamas fez um ataque sem precedentes a território israelense, deixando mais de 1,2 mil mortos, a maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.


Iniciou-se então forte retaliação de Israel ao enclave palestino, controlado desde 2007 pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível, além de bombardeios diários, seguidos de ofensiva terrestre que completou, no último dia 9, o cerco à cidade.


O conflito deixou até agora pelo menos 11 mil mortos na Faixa de Gaza e 1,4 mil em Israel.


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