Rio de Janeiro, 22 de Janeiro de 2025

Governo e indígenas retomam negociações no Equador

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Sexta, 08 de Julho de 2022 às 11:26, por: CdB

O presidente da Conferência Episcopal Equatoriana, Luis Cabrera, recomendou que os negociadores de ambos os lados permaneçam sempre os mesmos e que sempre seja indicado se as pessoas têm poder de decisão ou precisam consultar seus superiores para fechar os acordos.

Por Redação, com ANSA - de Lima

O governo do presidente Guillermo Lasso e os representantes de três organizações indígenas do Equador retomaram as negociações para tentar por fim a uma onda de protestos iniciada há quase um mês no país na quinta-feira.
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Reunião desta quinta foi vista como positiva pelo governo
Além da presença da Confederação das Nacionalidades Indígenas (Conaie), participam das conversas, mediadas pela Igreja Católica do Equador, o Conselho dos Povos e Organizações de Indígenas Evangélicos (Feine) e a Confederação Nacional de Organizações, Indígenas e Negras (Fenocin). Os dois lados marcaram um novo encontro para o próximo dia 13 para debater os subsídios para o preço dos combustíveis e os termos da moratória sobre as dívidas das famílias. O presidente da Conferência Episcopal Equatoriana, Luis Cabrera, recomendou que os negociadores de ambos os lados permaneçam sempre os mesmos e que sempre seja indicado se as pessoas têm poder de decisão ou precisam consultar seus superiores para fechar os acordos.

As negociações

Segundo o jornal Expresso, fontes do governo informaram ainda que as negociações "devem durar ao menos 90 dias" com debates formais a cada 10 dias. Já o site Primicias informa que o ministro do Interior, Francisco Jiménez, classificou a reunião desta quinta como "um ótimo encontro" e que já houve "acordos provisórios". Desde junho, o Equador tem uma série de protestos liderados pelos indígenas por todo país que reclamam sobre a alta no preço dos combustíveis e no custo de vida, além de cobrar projetos do governo para ajudar as famílias mais pobres. Os dois lados até tentaram negociar e foram feitas concessões, mas a morte de um líder indígena e de um policial paralisaram as conversas.
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